Um Estado australiano proibiu o acesso ao site de vídeos YouTube nas escolas públicas para tentar conter a agressão virtual de colegas, segundo informou a ministra de Serviços Educacionais, Jacinta Allan, citada pela Associated Press.
Victoria, o segundo Estado mais populoso do país, proibiu o acesso ao popular site de vídeos em todas as suas 1.600 escolas públicas após um grupo de estudantes ter filmado a agressão a uma colega de 17 anos nos subúrbios da capital, em Melbourne.
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O ataque, que está a ser investigado pela polícia, foi postado no YouTube no final do ano passado.
A ministra disse que as escolas já filtraram diversos e que o YouTube foi agora acrescentado a esta «lista negra».
O governo «nunca tolerou agressões entre colegas em escolas, e essa tolerância zero estende-se também ao mundo virtual», disse Allan.
Um estudo recente realizado pela Universidade de Melbourne descobriu que 32 por cento dos alunos com idade entre 12 e 17 anos já sofreram algum tipo de agressão virtual.
Ainda segundo este relatório, as raparigas são duas vezes e meia mais agredidas por esse tipo de violência do que os rapazes.
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