A decisão japonesa visa os fundos de grupos e pessoas ligadas aos programas nuclear e de mísseis iranianos, segundo Tóquio.
«Devemos aplicar estas medidas de forma determinada porque o problema nuclear iraniano tem um impacto sobre o regime de não proliferação nuclear e o contencioso nuclear norte-coreano», afirmou o chefe da diplomacia nipónica, Taro Aso, citado pela «agência Lusa».
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O governo de Shinzo Abe decidiu também proibir a transferência de fundos ligada aos programas nuclear e de mísseis balísticos iranianos. Estas decisões têm efeito a partir de sábado.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou no fim de Dezembro uma resolução prevendo sanções contra os programas nuclear e balístico do Irão após a sua recusa de suspender o seu programa de enriquecimento de urânio.
Os ocidentais suspeitam que o Irão procura obter uma arma atómica a coberto do seu programa nuclear civil, mas Teerão defende que esse programa é puramente pacífico.
Face ao Irão, o Japão tem até ao momento adoptado um tom brando devido à sua forte dependência relativamente ao Médio Oriente pelas suas necessidades petrolíferas e por uma numerosa comunidade iraniana instalada no seu território.
O arquipélago importa do Irão cerca de 15 por cento do petróleo que consome.
Em várias ocasiões, Tóquio pediu ao Irão para parar as suas actividades de enriquecimento de urânio e para regressar à mesa das negociações, antes e depois da aprovação da resolução da ONU.
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