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Soldados julgados por violação e homicídio

Norte-americanos podem enfrentar pena de morte em tribunal militar

«Enquanto estávamos a jogar cartas e a beber whisky, surgiu a ideia de ir a uma casa iraquiana, violar uma mulher e matar a sua família». Esta é a frase do sargento Paul Cortez, de 23 anos, um dos militares acusados no processo de violação e homicídio, aberto no domingo passado em Bagdad. O caso ocorreu na cidade de Mahmudiya (a 30 quilómetros de Bagdad) no passado mês de Março e foi investigado pelo Pentágono.

Segundo o diário espanhol El Pais, neste processo são julgados Paul Cortez e James Barker de 23 anos e Bryan Howard, de 19 anos. Um quinto militar, Anthony Yribe será julgado por negligência e prestação de falsos testemunhos. De acordo com a CNN, Steven Green, de 21 anos, enfrentará as acusações de violação e assassinato múltiplo num tribunal federal norte-americano. Declarou-se inocente. Green é o único a ser julgado em território americano porque foi expulso do exército, em Maio, por aparentar distúrbios de personalidade.

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Os militares terão tido a ideia enquanto jogavam golfe após terem bebido whisky misturado com uma bebida energética, durante um jogo de cartas.

Os soldados dirigiram-se à casa da jovem onde fecharam num dos quartos os seus pais e irmã de seis anos. Depois terão tentado violá-la à vez na sala, mas apenas Stephen Green, com a ajuda de Cortez consumou o acto, após matar a família.

Quando terminou, Green disparou sobre a adolescente. Barker confessou que foi ele que deitou querosene sobre o corpo da vítima, mas não ficou claro qual deles deitou fogo ao cadáver. Depois de levar a cabo a violação e os assassinatos, Stephen Green ter-se-á posto a assar asas de frango, segundo recorda.

Este processo é o quinto a ser aberto pelo exército norte-americano por crimes cometidos contra civis, provocou a cólera dos iraquianos. De acordo com o El Pais, o primeiro-ministro Nuri al Maliki pediu a revisão do estatuto de imunidade de que gozam os soldados estrangeiros no Iraque.

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