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27 líderes europeus prontos para aprovar Tratado

Acompanhe aqui a Cimeira Informal e saiba por que a Itália está reticente

Os dirigentes da UE reunidos hoje e sexta-feira, em Lisboa, esperam terminar a crise institucional da União aprovando um novo tratado, apesar das reticências de alguns países como a Itália e a Polónia.

A sombra da ameaça polaca parece ter começado a desvanecer-se com a declaração do presidente polaco, segundo o qual a Polónia parte para a Cimeira de Lisboa sem «margem de manobra» nas negociações finais, garantindo que Varsóvia honrará o compromisso acordado em Junho pelos 27.

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Itália recusa-se a ter menos eurodeputados do que a França e Reino Unido

A Itália é a outra grande dificuldade porque se recusa a ter menos eurodeputados do que a França e o Reino Unido, de acordo com a última proposta do Parlamento Europeu para a repartição dos assentos na próxima legislatura (2009-2014).

Roma afirma «não poder aceitar» uma tal perspectiva, segundo avisou quarta-feira o chefe do governo Romano Romano Prodi.

Mas parece muito improvável que este antigo Presidente da Comissão Europeia assuma a responsabilidade pelo fracasso na aprovação do Tratado de Lisboa, admitindo-se que tente resolver a questão à posterior, ao contrário do que pretende a presidência portuguesa da UE.

«É preciso que haja acordo»

Por seu lado, o primeiro-ministro luxemburguês, Jean-Claude Juncker disse que «haverá acordo em Lisboa porque é preciso que haja um acordo».

«É preciso acabar com o umbiguismo e as lamentações sobre o nosso próprio destino», afirmou.

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No mesmo sentido pronunciou-se quarta-feira o Chefe do governo britânico, Gordon Brown, que declarou ter «chegado a altura de acabar com este período de prolongado debate institucional introspectivo».

O novo tratado visa adaptar a União à sua extensão ao antigo bloco comunista da Europa do Leste, que a fez passar de 15 para 25 e desde o incío deste ano para 27 países com a adesão da Roménia e da Bulgária.

Se o texto for aprovado restará apenas a sua ratificação pelos 27 países membros. O cenário da ratificaçação tem vindo a complicar-se com cada vez maior número de opiniões públicas a exigirem que se faça por referendo. Qualquer rejeição reeditaria o drama da vrejeição francesa e holandesa da Constituição europeia em 2005 que mergulhou a Europa nesta crise institucionl.

Em príncipio o úníco país obrigado a procedr a uma conulta popular é a Irlanda que tem essa obrigação constitucional. Os restantes países correm meenos riscos com a ratificação parlçamentar, apesar das dificuldades sentidas nos últimos dias pelo executivo de Gordon Brown que vê aumentar diariamente o número dos que fazem campanha pelo referendo e o acusam de não cumprir a palavra dada.

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