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Revelações sobre a guerra de poder no BCP

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Filipe Pinhal, ex-presidente do BCP, revela ao «Expresso» que o BBVA, Sabadell e Popular quiseram comprar o BCP

O ex-presidente do BCP fala, em entrevista ao «Expresso», sobre a guerra de poder que invadiu o banco e de como o BBVA, Sabadell e o Popular quiseram comprar a instituição.

Segundo Filipe Pinhal, a tomada do poder foi orquestrada por elementos que queriam tomar conta da administração e que exploraram o erro de criar um Conselho Geral e de Supervisão (CGS) em 2006.

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Foram «pessoas que estando fora do banco queriam ser administradores - foram eles o motor do que aconteceu. Os accionistas foram apenas um instrumento», aponta o ex-presidente do banco.

Além do BBVA e do Banco Popular, Filipe Pinhal revela que o Sabadell também queria comprar o banco fundado por Jardim Gonçalves, «mas não teve dinheiro para isso. Entrou no BCP claramente para comprar o banco. Não foi como amigo do BCP. O Sabadell fez jogo duplo durante todo o tempo».

Para Filipe Pinhal, «em determinado momento do processo, já em 2007, [Paulo Teixeira Pinto] foi instrumentalizado sem se dar conta disso. A tomada do poder foi conduzida de fora do banco para dentro do banco, por pessoas que queriam ter poder no banco».

Sobre o facto de ser considerado o «braço-direito» de Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal nega essa ideia, garantindo que sempre se comportou «com grande independência e distanciamento em relação» ao fundador do banco.

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