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Bardella já não vê partido de Macron como ameaça. "Chegou o momento de dar o poder a líderes que vos compreendem"

Candidato a primeiro-ministro prometeu ser "intransigente" com o presidente francês, mas garantiu que o seu partido já não é o seu principal adversário

Numa reação minutos depois de ver as projeções à boca da urna darem o seu partido como o provável vencedor da primeira volta das legislativas em França, Jordan Bardella, o candidato que Marine Le Pen espera eleger como primeiro-ministro para a semana, foi rápido a definir qual será o seu principal adversário: não será o partido do presidente Macron - cujas sondagens indicam que ficará em terceiro lugar -, mas a coligação de esquerda Nova Frente Popular.

Aliás, no seu breve discurso, nem se deu ao trabalho de criticar a aliança centrista do presidente francês. Essa, diz, foi "mais uma vez amplamente rejeitada" e "não está em posição de vencer", apontou, referindo-se às primeiras projeções que colocam o Reagrupamento Nacional (RN) com mais de 34% dos votos, face aos 28,5%-29,1% da coligação de esquerda e ao mais distante partido do campo do Presidente Emmanuel Macron (20,5% a 21,5%).

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Bardella sublinhou que a Nova Frente Popular tornar-se-á "num perigo existencial para a nação" e acusou os seus representantes de quererem desarmar a polícia, abrir as fronteiras francesas aos imigrantes e de não terem "limites morais".

Bardella prometeu também "respeitar" os poderes do Presidente francês, caso venha a ocupar o cargo de primeiro-ministro, mas também sublinhou que será "intransigente" relativamente às prioridades definidas pelo seu partido. "Chegou o momento de dar o poder a líderes que vos compreendem, que se preocupam convosco", afirmou.

"O bloco macronista" está "praticamente apagado", afirmou antes Marie Le Pen, numa primeira reação às projeções.

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