O Ministério Público acusou a empresa Bragaparques de tentativa de corrupção do vereador da Câmara Municipal de Lisboa José Sá Fernandes revela o Expresso on-line, citado pela Lusa.
O gerente da empresa propunha-se pagar ao irmão de José Sá Fernandes, Ricardo, 200 mil euros para que ele desistisse de contestar o negócio da Feira Popular.
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O Ministério Público apresenta, entre outras provas, as gravações dos telefonemas entre o arguido e o advogado Ricardo Sá Fernandes.
Segundo o Expresso, «na acusação, é imputado a Domingos Névoa um crime de corrupção activa para acto ilícito, punível com prisão até cinco anos. O empresário diz desconhecer o despacho de acusação».
Na base deste processo, está um contrato de 5 de Julho de 2005, entre uma empresa da Bragaparques e a autarquia de Lisboa, com vista a uma troca de terrenos.
José Sá Fernandes achou que a troca lesava os interesses da autarquia e interpôs uma acção popular, ainda antes de ser eleito nas eleições autárquicas de Outubro de 2005.
Foi isso que levou Domingos Névoa a telefonar a Ricardo Sá Fernandes, para ele convencer o irmão a desistir dos seus propósitos, tendo-se alegadamente disposto a pagar 200 mil euros.
Contudo, Ricardo Sá Fernandes gravou as conversas, gravações essas que servem agora de prova ao Ministério Público, escreve o Expresso on-line.
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