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BPN: Oliveira Costa mantém-se em prisão domiciliária

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Fundador do banco ficou a conhecer acusação no sábado passado

O juiz de instrução criminal determinou esta segunda-feira manter em prisão domiciliária o antigo presidente do Banco Português de Negócios, José Oliveira Costa, que sábado foi acusado de sete crimes no âmbito do «caso BPN», revelou à Lusa fonte judicial.

Segundo a mesma fonte, a decisão de manter o banqueiro com obrigação de permanência na residência (prisão domiciliária) foi tomada ao princípio desta tarde pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

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Oliveira Costa, adiantou a mesma fonte, foi acusado de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, infidelidade (crime contra o património), aquisição ilícita de acções e fraude fiscal qualificada.

Após a acusação do Ministério Público, a defesa do ex-banqueiro tem agora 20 dias, a partir da data de notificação, para requerer a abertura de instrução, contestando os crimes de que é acusado.

Estado já injectou mais de 3 mil milhões no banco

Oliveira Costa está sujeito a prisão domiciliária desde 21 de Julho deste ano, tendo sido detido a 21 de Novembro de 2008.

Na semana passada, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) Cândida Almeida esclareceu que este é apenas um dos 10 processos que integram o «dossier BPN».

Desde que o Banco Português de Negócios (BPN) foi nacionalizado, o Estado já teve de injectar mais de três mil milhões de euros para cobrir o «buraco financeiro» deixado naquele banco pela equipa de Oliveira e Costa.

Também o ex-conselheiro de Estado e antigo administrador do BPN Dias Loureiro é arguido num processo autónomo, no qual Oliveira e Costa é igualmente arguido.

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