De acordo com a edição do «Diário de Notícias» desta segunda-feira, Santana frisa não querer criticar a posição tomada pela actual direcção do seu partido na gestão deste caso, mas adianta que «a única constatação que se pode fazer é que, por vezes, os políticos se queixam da descredibilização da Assembleia da República e quando têm ao seu alcance uma oportunidade de a prestigiarem se esquecem dela».
«Se o próprio primeiro-ministro não tomou a iniciativa de o fazer, a oposição podia ter optado por o chamar ao Parlamento», sublinhou o professor de Direito Constitucional, adiantando que o debate parlamentar «não deveria nunca resvalar para a chicana política».
PUB
Comentando o tratamento que tem sido dado a esta matéria pelos vários partidos da oposição, refere que «quando existe a percepção de que os temas são para consumo rápido as oposições apressam-se a criticar», enquanto noutras matérias «deixam a comunicação social fazer sozinha o seu percurso», adiantando que «não critica mas não está de acordo» com esta posição.
O vice-presidente do PSD, Azevedo Soares, referiu que os sociais-democratas «não desvalorizam o assunto», mas que «até ao momento decidiram não se pronunciar», acrescentando que «vão naturalmente aguardar as explicações que José Sócrates já anunciou ir dar», não estando previsto que as comissões permanente e política se debrucem sobre a matéria.
PUB