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Champions: Dortmund-PSG, 1-0 (crónica)

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Nesta muralha amarela, um ferrão basta para travar velozes e criativos

O golo solitário de Füllkrug foi suficiente para o Dortmund garantir vantagem nas meias-finais da Liga dos Campeões (1-0). Na receção ao PSG, os anfitriões foram pacientes, compactos e calculistas, à boa maneira alemã. Galvanizadas por uma fortaleza lotada, ensurdecedora e arrepiante, as «Abelhas» souberam ler, quase na perfeição, cada momento da partida.

No PSG, Luis Enrique apostou em Nuno Mendes e Vitinha de início.

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Numa partida que principiou equilibrada – até morna – Vitinha e Sancho eram os inconformados, segurando as batutas, distribuindo para as laterais e frustrando a pressão contrária. E foi pelo pé do avançado inglês que surgiu a primeira oportunidade de golo.

Em cima dos 30m, Sancho serviu Brandt, que, à entrada da área, desferiu um violento remate, travado pela cabeça de Marquinhos. Um ato de coragem do capitão dos franceses.

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Enquanto as equipas prolongavam o jogo de xadrez, aguardando o erro contrário, Schlotterbeck foi o mágico improvável. Ainda antes do meio-campo, e descaído para a esquerda, o defesa central avistou a corrida de Füllkrug no limite do fora de jogo. Seguiu-se um passe perfeito, uma receção ainda melhor e o golo que soltou a festa no Signal Iduna Park.

Aos 31 anos, Füllkrug vive a primeira época de Liga dos Campeões. Depois de uma noite memorável ante o Atlético Madrid, o ponta de lança assinou o terceiro golo na prova, isolando-se como o melhor marcador dos alemães.

Na sequência do lance que culminou no golo, Lucas Hernández caiu, queixoso da perna esquerda. Cinco minutos mais tarde, o defesa foi obrigado a deixar o jogo, dando lugar a Beraldo.

Até ao intervalo, o Dortmund cresceu e ameaçou dobrar a vantagem, por Sabitzer. Todavia, Donnarumma agigantou-se e travou o esférico em cima da linha de golo. Aquando do recolher aos balneários, havia quem perguntasse por Mbappé.

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Mbappé ameaçou e voltou a desaparecer

A etapa complementar foi infinitamente diferente. A velocidade foi superior e os duelos sucederam-se, assim como as oportunidades. Aos 52m, Mbappé e Hakimi atiraram ao poste, em lances nos quais a defesa contrária foi mera espectadora. Na insistência, Mbappé voltou a surgir solto pela esquerda, mas, nesse lance, foi travado por Kobel.

Numa fase de toada única, Ruiz teve na cabeça uma oportunidade primordial para consumar o empate. No entanto, o desvio foi deficiente, para alívio das hostes anfitriãs. Era um rodízio de oportunidades para o PSG. Na linha lateral, Luis Enrique desesperava.

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Em cima da hora de jogo, o Dortmund encontrou a fórmula para estancar o ímpeto ofensivo dos parisienses. Então, ataque com ataque se paga. A partir do momento em que Sabitzer, Brandt, Adeyemi e Sancho voltaram a surgir em cena, os visitantes abriram espaços na defesa e convidaram os remates de Füllkrug.

Na reta final da partida – que continuava partida – as oportunidades sucederam-se, sobretudo para Dembélé, ora travado por Kobel, ora errático na cara do guardião.

Aquando do derradeiro apito, a festa voltou a «engolir» o Signal Iduna Park. O Dortmund segue invicto em casa nesta edição da Champions e, ao terceiro duelo nesta época, conseguiu levar a melhor sobre o PSG.

O arranque morno, o calculismo ofensivo e o sacrifício – que permitiu retardar as substituições – foram chaves para este triunfo do Dortmund. Do outro lado, Luis Enrique terá a lamentar um erro defensivo e sucessivas perdidas no ataque.

Mbappé foi miragem, brilhando por 15 minutos. Ainda assim, tempo suficiente para o francês ameaçar o empate. Não é novidade e o aviso fica vincado para a partida em Paris.

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Vitinha mantém «perfume», Nuno Mendes viu Sancho brilhar 

Enquanto várias caras conhecidas dos portugueses permaneceram no banco do PSG – Danilo, Gonçalo Ramos e Ugarte – Vitinha e Nuno Mendes tiveram prestações díspares. O médio luso foi o maestro da construção parisiense, retomando a posse de bola junto da própria área e servindo Dembélé, Hakimi e Mbappé.

Por sua vez, Nuno Mendes teve uma noite complicada perante Sancho. O inglês venceu inúmeros duelos, encontrando espaço para servir Brandt, Sabitzer, Füllkrug e Adeyemi.

Menos de uma semana para as decisões

Na pausa desta eliminatória, há Bundesliga. O Dortmund centra atenções na receção ao Augsburgo (8.º), na tarde de sábado. Os comandados de Terzic espreitam a zona Champions. Em todo o caso, o triunfo desta noite permite ao Dortmund selar presença na próxima edição da Champions.

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Por sua vez, o PSG, já tricampeão francês, folga este fim de semana. Para a turma de Luis Enrique, a ação da Ligue1 regressa a 12 de maio.

Na terça-feira, às 20h, os parisienses recebem o Dortmund, às 20h, para decidir quem segue para a final em Wembley. As «Abelhas» anseiam vingar 2013 e os parisienses almejam uma nova oportunidade para subir ao Olimpo.

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