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Sporting-Marítimo, 1-0 (crónica)

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Pódio à entrada da segunda volta

Ao fim de um mês e meio, o Sporting voltou a vencer em Alvalade e subiu ao pódio da Liga, ultrapassando finalmente o Famalicão na classificação para ficar apenas com Benfica e FC Porto, bem distantes, pela frente.

Uma lesão de Luiz Phellype precipitou a estreia prematura de Sporar e empolgou a equipa, mas foi o regressado Jovane Cabral quem abriu caminho para o difícil triunfo, com uma assistência para o golo solitário de Borja. Antes disso, golos anulados a Coates e Rafael Camacho e um Marítimo que pareceu sempre satisfeito com o nulo.

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Confira a FICHA DO JOGO

Ambiente deprimente em Alvalade com bancadas muito despidas e um silêncio pouco habitual. Um jogo numa segunda-feira, com início marcado para as 21 horas, não ajuda, mas as recentes prestações da equipa, com três derrotas nos últimos quatro jogos, e a falta de perspetivas de melhoras e objetivos também contribuíram certamente para este ambiente frio nas bancadas.

Em campo uma equipa bem diferente do que tem sido habitual, com Silas obrigado a muitas alterações face às quatro expulsões na Taça da Liga, com Neto e Borja a entrarem para a defesa e Jesé, que tinha ficado de fora dos últimos jogos com Benfica e Sp. Braga, a entrar também de início, para um ataque que contava ainda com Rafael Camacho e Luiz Phellype.

Bruno Fernandes integrou, portanto, o trio do meio-campo, mais recuado, mas a jogar solto à frente de Doumbia e Wendel. Sporar, acabado de chegar, começava no banco, mas acabaria por ser chamado ao jogo mais cedo do que estava à espera.

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O Marítimo, por seu lado, repetiu o mesmo onze que, há uma semana, tinha empatado em Famalicão, com Joel Tagueu e Rodrigo Pinho na frente de ataque. José Gomes manteve, assim, a confiança na equipa que somou sempre pontos nas últimas seis jornadas, mas a verdade é que os madeirenses entraram no jogo na expetativa e com pouca ambição.

Um início de jogo morno, com o Sporting a procurar chegar à frente, mas muito trapalhão, a perder facilmente a bola à entrada da área. De repente, aos quine minutos, tudo mudou. Luiz Phellype, numa disputa de bola com René, junto à lateral, lesionou-se e Sporar saltou do banco para aquecer. As bancadas ganharam, desde logo, um novo ânimo e a equipa em campo também.

Em poucos minutos, o avançado esloveno alargou a frente de ataque do Sporting e os leões conquistaram uma série de cantos, obrigando o Marítimo a recuar em toda a linha. O refoço teve uma oportunidade para marcar, negada por Amir, Sebastian Coates chegou mesmo a colocar a bola nas redes, com um pontapé acrobático, a cruzamento de Bruno Fernandes, mas o uruguaio estava adiantado e não valeu.

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Logo a seguir, o capitão, sempre muito em jogo, obrigou Amir a uma defesa incompleta, na marcação de um livre. O efeito Sporar acabou por durar apenas alguns minutos e até foram os madeirenses que estiveram mais perto do golo, num dos poucos lances em que ousaram passar a linha do meio-campo. Grande passe de Nanu a destacar Rodrigo Pinho que, já na área, atirou forte para grande defesa de Maximiano. Foi o lance mais perigoso de uma primeira parte à chuva, mas sem pingo de emoção.

Novo golo anulado e Bruno faz a trave tremer

A abrir a segunda parte, novo golo anulado ao Sporting. Cruzamento de Borja da esquerda, Amir defende para a frente e Rafael Camacho atirou a contar. No entanto, Rui Costa, alertado pelo VAR, acabou por apitar uma falta de Sporar que permitiu ao jovem extremo chegar à bola. Novo golo anulado.

Com o nulo ainda de pé, Silas lançou primeiro Gonzalo Plata, para o lugar de Jesé [mais uma oportunidade desperdiçada], e pouco depois Jovane Cabral, que voltava à equipa principal quatro meses depois da lesão que o afastou dos relvados.

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Pelo meio, Bruno Fernandes, mais uma vez o melhor em campo, deixou a baliza de Amir a tremer com uma bomba fora da área que foi devolvida pela trave. O capitão despejava, assim toda a sua frustração de um jogo que parecia enguiçado. O Marítimo não incomodava muito, mas o Sporting também não era consistente.

A verdade é que, pouco depois, a quinze minutos do final, o Sporting chegou finalmente ao golo. À terceira foi de vez. Jovane cruzou rasteiro da direita e Borja, ao segundo poste, fuzilou as redes de Amir. Desta vez não houve dúvidas, nem interferência do VAR. Rui Costya apontou ara o centro do relvado e o Sporting estava mesmo em vantagem.

Respirava-se de alívio em Alvalade, a equipa ganhava ânimo e mais espaços, com o Marítimo a abrir linhas à procura do empate. Silas já tinha esgotado as substituições e teve mesmo de segurar a curta vantagem com uma equipa de tração à frente. A solução passou por uma elevada posse de bola e Jovane até podia ter aumentado a vantagem já perto do final do jogo. A verdade é que o Marítimo nunca quis mais do que o nulo e pôs-se a jeito deste desfecho final. 

Silas está convencido que vai fazer mais pontos nesta segunda volta e a verdade é que começou a ganhar. Vamos ver.

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