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Famalicão-Benfica, 2-0 (crónica)

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Águias voaram baixinho no Minho e entregam título aos leões

As águias voaram baixinho no Minho e entregaram o título de campeão nacional aos leões. Ruben Amorim vai passar a ter boas recordações de Famalicão, já que foi ali que garantiu o seu segundo campeonato. Puma Rodriguez começou a desenhar a derrota encarnada e Zaydou selou o triunfo famalicense, perante a forte contestação dos adeptos benfiquistas a Roger Schmidt.

O treinador alemão voltou a ser o alvo das críticas dos aficionados - durante e no final do encontro -, que estiveram sempre a cantar “Benfica é nosso” e a lançar impropérios ao técnico. As águias vão terminar o campeonato no 2.º posto. Longe das contas do título, o Famalicão fez um jogo tranquilo, mostrando-se uma equipa coesa, e soube jogar com as debilidades encarnadas. Com a conquista dos três pontos, os minhotos recuperam o 8.º lugar perdido para o Farense.

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Três alterações de Schmidt

Roger Schmidt fez quatro alterações no onze que bateu o Sp. Braga por 3-1. Carreras, Kökcü, João Neves e Marcos Leonardo foram titulares, rendendo o lesionado Bah, Florentino, Rafa e Arthur Cabral. Já Armando Evangelista mudou três peças na equipa que foi derrotada em casa do Estoril (1-0). Riccieli, Aranda e Nathan foram rendidos no onze por Martin, Justin e Gustavo Sá.

O início do jogo prometeu muito, pois, aos cinco minutos, já havia um golo anulado para cada lado. Di Maria e Cadiz foram apanhados na teia do fora de jogo. E a promessa cumpriu-se. A primeira metade foi viva e com várias ocasiões de golo. O primeiro a ficar perto de marcar foi Marcos Leonardo, numa cabeçada que Luiz Júnior parou com um excelente voo. Na resposta, Zaydou rematou de fora da área para boa intervenção de Trubin.

As águias tentavam fazer pressão alta e recuperavam algumas bolas, criando perigo de imediato. Quando não conseguiam travar a saída de bola, os minhotos fabricavam boas jogadas e tinham chegadas perigosas à baliza encarnada. Numa dessas jogadas de envolvimento, Puma Rodriguez apareceu na direta a fletir para o meio e a rematar em arco ao poste da baliza das águias.

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A equipa de Roger Schmidt sentia dificuldades em penetrar nas linhas famalicenses e só no contra-golpe é que ia fazendo mossa na defensiva contrária. Por outro lado, a equipa benfiquista parecia demasiado dependente de Di Maria, havendo menos trabalho coletivo. Até ao descanso, a partida continuou bastante vertical, com os dois emblemas a chegar rapidamente à baliza contrária, mas o marcador manteve-se inalterado.

Puma matou o jogo

O treinador das águias não queria entregar desde já o campeonato aos leões e fez três alterações ao intervalo. Kokçu, Marcos Leonardo e Neres ficaram no balneário e entraram Florentino, Arthur Cabral e Rafa. As alterações surtiram efeito.

O Benfica começou a ser mais dominador do jogo e a encostar o Famalicão à sua grande área, sentindo mais dificuldades em esticar o jogo. Por outro lado, os famalicenses começaram a ter mais dificuldades em sair em construção. Ainda assim, a equipa continuava a depender em demasia de Di Maria, com os constantes passes de rotura do argentino.

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No entanto, o golo acabaria por surgir na baliza contrária. Numa boa combinação pela direita, Puma Rodriguez, o homem mais ativo dos minhotos, voltou a puxar o esférico para dentro e a rematar para o fundo das redes, deixando Trubin preso ao relvado.

A equipa sentiu muito o golo e não mais conseguiu criar ocasiões de perigo. Aproveitou o Famalicão para cimentar o triunfo, com Zaydou a aparecer isolado e a fazer o segundo. Estava confirmado o desaire encarnado e o título no sofá para o Sporting.

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