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Rio Ave-V. Guimarães, 2-1 (crónica)

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Luís Freire faz história e atrasa Vitória na luta pelo pódio

Luís Freire fez história no Rio Ave ao alcançar o décimo jogo consecutivo sem conhecer o sabor amargo da derrota e atrasou o Vitória de Guimarães na luta por um lugar no pódio da Liga. Com o triunfo, o técnico vila-condense ultrapassou Carlos Carvalhal e Félix Mourinho, que detinham o anterior recorde, e está muito perto de carimbar a presença no principal escalão do futebol nacional por mais uma época.

Os vitorianos sentiram muitas dificuldades para ultrapassar a boa organização rioavista e estiveram irreconhecíveis, fazendo-se valer da entrega quando o resultado já estava desfavorável. Essa reação valeu um golo que não evitou a derrota, não conseguindo deixar sob pressão Sp. Braga e FC Porto, que ocupam o 4.º e o 3.º lugar, respetivamente.  

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Joca faz obra de arte

Luís Freire faz duas alterações no onze depois do empate em Vizela (1-1). Miguel Nóbrega e João Teixeira saíram da equipa e entraram Pantalon e João Graça. Já Álvaro Pacheco mudou apenas uma peça em relação à equipa que bateu em casa o Boavista por 1-0. Nuno Santos foi para o banco e entrou Tiago Silva, depois de excluído da última convocatória devido a uma altercação no treino.

A primeira parte foi intensa, com muitos duelos no miolo de terreno, mas com poucas ocasiões de perigo em ambas as balizas. Os dois esquemas táticos encaixaram-se e só à meia hora de jogo houve reais motivos de interesse quando Jota disparou uma bomba à entrada da área que só parou no fundo das redes, porém, o internacional português estava em fora de jogo no início da jogada.

A resposta vila-condense foi mais eficaz e surgiu perto do descanso. Joca recuperou o esférico à entrada da área, bateu no peito e, de primeira, atirou uma bomba para golo. Bruno Varela nada podia fazer. O intervalo chegava, logo depois, com vantagem da equipa mais eficaz. Fora das quatro linhas, os adeptos davam um excelente espetáculo de apoio aos dois emblemas.

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Golo de Nuno Santos foi insuficiente

Os vitorianos entraram melhor, carregando desde cedo para cima da baliza local, ganhando protagonismo Jhonatan. Primeiro foi Jota Silva a rematar para boa intervenção do guardião brasileiro. Depois, o internacional português assistiu Tomás Handel que, isolado, permitiu mais uma defesa a Jhonatan. E acabou por ser o Rio Ave a marcar. Recuperação de bola de Tanlongo, esférico em Boateng que, à entrada da área, rematou colocado para golo.

Os dois treinadores foram mexendo nas equipas. Álvaro Pacheco tentou dar maior tração à frente, enquanto Freire refrescou a equipa, mas manteve a estrutura. Até ao final, a exceção que confirmou a regra. Depois de Nelson Oliveira, com uma cabeçada, obrigar Jhonatan a fazer a defesa do jogo, Nuno Santos, num remate de ressaca, fixou o placard em 2-1.

Depois de todas as dificuldades passadas na primeira metade da época, o Rio Ave está perto de garantir a presença na I Liga na próxima temporada. Não foi por isso de estranhar a grande festa rioavista após o apito final. Luís Freire deitou-se na relva a festejar e Ukra abraçou-o com intensidade. 

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