O IEP e a Refer garantiram terça-feira a segurança da Ponte 25 de Abril e refutaram que o comportamento global desta estrutura não seja observado há 25 anos, enumerando acções pontuais executadas ao longo deste período.
Em declarações à Agência Lusa, o porta-voz da Rede Nacional Ferroviária (Refer), Rui Reis, remeteu para posteriores informações técnicas uma clarificação sobre se estas acções pontuais equivalem a uma efectiva monitorização estrutural global da ponte, construída em 1962 com o pilar da torre sul assente numa falha sísmica.
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Num esclarecimento enviado à Agência Lusa a propósito de uma notícia hoje emitida, as duas entidades responsáveis pela ponte referem acções executadas pelo Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e ainda uma inspecção da empresa Steinman.
Todas estas acções e inspecções, já referidas na notícia da Agência Lusa, foram realizadas quer pontualmente, como foi o caso dos estudos e avaliações do LNEC aquando da instalação do comboio, quer sistematicamente pelo ISQ, que tem equipas de inspecção a trabalhar em permanência na Ponte.
No documento, Instituto de Estradas de Portugal (IEP) e Refer garantem que as obras feitas pela rede ferroviária «asseguram a completa segurança da Ponte por um período superior a 50 anos, limitando-se a monitorização estrutural a prever eventuais degradações associadas à utilização ao longo dos anos».
Num outro documento enviado à Lusa, o LNEC, entidade responsável pelo acompanhamento de grandes empreendimentos, reafirma o que já tinha dito anteriormente à Lusa: que efectuou "a monitorização estrutural da ponte sobre o Tejo, em Lisboa, desde o início da sua construção, em 1962.
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