O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, exigiu hoje que a presidente da Comissão Administrativa do município revele todos os negócios com a empresa Bragaparques, noticia a Lusa.
Num requerimento enviado hoje a Marina Ferreira, o candidato e ex-vereador pede «com urgência» a «relação exaustiva» de todos os contratos e negócios passados e actuais celebrados entre a Câmara e empresas municipais com a Bragaparques e empresas subsidiárias.
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Sá Fernandes exige também conhecer os processos de obra do parque de estacionamento do Martim Moniz, documentos que afirma já ter pedido enquanto vereador no executivo municipal que caiu devido ao envolvimento de vários vereadores e do presidente da Câmara, feitos arguidos no processo Bragaparques.
No requerimento, Sá Fernandes recorda que em Fevereiro do ano passado pediu os documentos em sessão de Câmara e que em Maio teve a garantia do então vice-presidente de que a resposta aos seus pedidos estava a ser preparada.
Sá Fernandes cumpre assim uma medida que tinha anunciado esta semana, em nome da «transparência», para informar os lisboetas de todos os negócios da autarquia com a Bragaparques.
O processo Bragaparques envolve permutas de terrenos municipais em Entrecampos com os do Parque Mayer, propriedade da empresa e conheceu esta semana novo desnevolvimento com o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) a informar que solicitou à PJ que procedesse à «averiguação prévia documental» relativamente ao projecto de construção de gestão do parque de estacionamento subterrâneo da Praça da Figueira.
O processo foi aberto na sequência de declarações do ex-presidente da Câmara de Lisboa Carmona Rodrigues ao Expresso, de modo a verificar se existe suspeita da prática de ilícito criminal.
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