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Vereadora nega favorecimento à Bragaparques

E ameaça Sá Fernandes com um processo por ofensas à honra

A vereadora lisboeta do Urbanismo, Gabriela Seara, repudiou as acusações de favorecimento da Câmara à empresa Bragaparques feitas pelo vereador do Bloco de Esquerda, que ameaçou com um processo por ofensas à honra.

José Sá Fernandes acusou hoje a Câmara de Lisboa de favorecer a empresa Bragaparques num projecto urbanístico na zona da Estefânea.

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Em conferência de imprensa, o vereador afirmou que um projecto da Bragaparques teve parecer negativo em 2005 por falta de espaços verdes e que em 2006, com Gabriela Seara à frente do pelouro, o projecto foi deferido, apesar de a empresa não ter feito as alterações necessárias.

Em comunicado, Gabriela Seara garantiu que a Bragaparques «colmatou as deficiências» do projecto que levaram ao seu indeferimento e que o executivo anterior considerou que estavam reunidas as condições para abrir o período de discussão pública no último dia do seu mandato.

«Não tolero que o Vereador Sá Fernandes levante suspeições ou classifique de negociatas o trabalho que se desenvolve nos Serviços que tutelo», afirmou a vereadora social-democrata.

Gabriela Seara rejeitou a alegada «tendência de favorecimento da Câmara de Lisboa à Bragaparques» apontada por Sá Fernandes, acusando-o de «lançar suspeições de forma leviana».

«Considero ofendida a minha honra. Por isso, vou solicitar aos competentes serviços jurídicos parecer para averiguar se há matéria para abertura de procedimento criminal», afirmou a vereadora.

Gabriela Seara adianta que enviou o processo ao Instituto Português do Património Arquitectónico, que pondera a classificação da escola António Arroio, e que emitiu um parecer negativo ao projecto da Braga Parques, sobre o qual a vereadora irá «agir em conformidade».

A vereadora acrescenta ainda que não autorizou que a Bragaparques anulasse a cedência de lugares de estacionamento para o município, como a empresa pretendia.

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