Instado pelos jornalistas a reagir à notícia do «Expresso» sobre um alegado entendimento entre os governos regional e central, Alberto João Jardim disse, apontando para uma imagem do presépio: «Não tenho a idade do menino Jesus para fazer acordos secretos».
Pouco tempo antes, já o PS tinha negado qualquer acordo. Saiba mais aqui.
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Mas o presidente do PSD/Madeira não nega o «diálogo», garantindo que a região tem de saber defender-se sem ser num clima de conflitualidade, argumentando que o «diálogo não é sinónimo de fraqueza».
«Temos uma situação no continente que acaba sempre por ter repercussões na Região Autónoma da Madeira, temos que nos saber defender [e] não é através da conflitualidade que tem surgido sempre da banda de lá, nós agimos em defesa dos direitos, liberdades e garantias do povo madeirense», argumentou.
«O diálogo não é fraqueza, deve e pode ser exercido com firmeza das convicções».
Recorde-se que o governo regional vai ter mais 79 milhões para gastar, após o diploma do PSD ter passado, sexta-feira, com a abstenção do PS, apesar de o ministro das Finanças ter garantido que não quer pagar os desvarios da Madeira.
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«Há que saber responder aqueles que mentem a nosso respeito e enfrentar adversário mesmo quando aqui na Madeira é fraco e só diz asneiras», disse ainda.
«A actual situação partidária nacional não deve provocar divisões no PSD/M», defendeu Alberto João Jardim, criticando as tentativas exteriores que visam «envenenar a unidade e quebrar a solidariedade que é o segredo fundamental na vida do PSD/M».«Não vão ser os nossos companheiros do continente com as suas loucuras, com a sua indefinição que vão quebrar a nossa unidade», sustentou.
«Nunca nos dividimos na Madeira, sempre tivemos disciplina partidária, era o que faltava agora o PSD/M dividido em grupos, grupinhos e grupelhos por causa daqueles senhores do PSD do continente».
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