Já fez LIKE no TVI Notícias?

Maddie: Paulo Rebelo fica com processo

Substituto de Gonçalo Amaral fez carreira no combate à droga

Paulo Rebelo, com carreira no combate à droga e na Directoria de Lisboa, é o substituto de Gonçalo Amaral, afastado da coordenação do Departamento de Investigação Criminal de Portimão, que investiga o «caso Maddie», confirmou fonte da PJ à agência Lusa.

Paulo Rebelo ocupava as funções de director nacional adjunto.

PUB

O novo responsável pelo DIC de Portimão da PJ fez carreira na Direcção Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes (DCITE) e esteve à frente da Directoria de Lisboa durante a investigação de pedofilia que resultou no processo Casa Pia.

Paulo Rebelo esteve também na condução do inquérito à fuga de informação relativa ao caso Freeport, de Alcochete.

Gonçalo Amaral foi afastado dia 2 de Outubro das funções de coordenador do DIC da PJ de Portimão depois de declarações feitas ao Diário de Notícias em que acusava a Polícia inglesa de favorecer o casal McCann nas investigações sobre o desaparecimento da sua filha Madeleine.

No mesmo dia, o director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, considerou «óbvias» as razões que o levaram a tomar a decisão de afastar Gonçalo Amaral de coordenador do Departamento de Investigação Criminal de Portimão da PJ e do caso Madeleine McCann.

«Fiz cessar a comissão de serviço de Gonçalo Amaral em Portimão. As razões pelas quais dei esse despacho parecem-me óbvias», disse aos jornalistas Alípio Ribeiro, numa aparente referência às polémicas declarações de Gonçalo Amaral ao Diário de Notícias desse dia.

PUB

O coordenador da investigação do caso da menina inglesa desaparecida no Algarve acusou, em declarações publicadas pelo Diário de Notícias, a Polícia inglesa de investigar «unicamente» pistas e informações «trabalhadas» pelos pais de Madeleine McCann.

«A Polícia britânica tem estado unicamente a trabalhar sobre aquilo que o casal McCann pretende e lhe convém», disse Gonçalo Amaral, quando comentava a notícia publicada no dia 1 de Outubro em vários jornais ingleses dando conta de um e-mail anónimo enviado para o site oficial do príncipe Carlos que acusa uma ex-empregada do Ocean Club, empreendimento da Praia da Luz de onde desapareceu a criança de quatro anos, de ter raptado a menina por vingança.

Gonçalo Amaral disse ao DN que tal informação não «tem qualquer credibilidade para a Polícia portuguesa», estando «completamente posta de parte».

Acrescentou que os seus colegas ingleses «têm vindo a investigar dicas e informações criadas e trabalhadas pelos McCann, esquecendo-se que o casal é suspeito da morte da sua filha Madeleine».

PUB

Para o até agora responsável pelo Departamento de Investigação Criminal de Portimão da PJ, a história do rapto por vingança não passa de «mais um facto trabalhado pelos McCann».

O Ocean Club «está situado na Praia da Luz e não em Londres, o que significa que tudo o que diga respeito ao aldeamento e respectivos funcionários já foi ou está a ser investigado pela Polícia Judiciária», adiantou.

Garantiu que não será um «e-mail, ainda por cima anónimo, que é fácil saber de onde partiu, que vai distrair a linha de investigação» da PJ.

Madeleine McCann desapareceu de um apartamento da Praia da Luz, no Algarve, onde passava férias com os pais e os irmãos a 3 de Maio.

Depois de a PJ ter investigado a tese de rapto, os pais da menina, Kate e Gerry McCann, foram constituídos arguidos a 07 de Setembro, tendo abandonado o país dois dias depois.

Kate e Gerry McCann são, segundo os seus porta-vozes, suspeitos de homicídio involuntário e de ocultação de cadáver.

No entanto, os McCann não deixam de clamar a sua inocência e apelam à continuação das buscas para tentar encontrar a sua filha, hoje com quatro anos.

PUB

Últimas