Os procuradores-adjuntos Glória Alves, Luís Ribeiro, Ricardo Bragança e Maria João Costa são os nomes indicados para a equipa que, dirigida pela magistrada Maria José Morgado, irá investigar o processo «Apito Dourado», disse à Lusa fonte judicial.
Segundo a mesma fonte, trata-se de magistrados do Ministério Público que integram ou já pertenceram ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP ) de Lisboa, sendo que um deles (Glória Alves) desempenha actualmente funções nas chamadas Varas Criminais de Lisboa.
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Um dos nomes escolhidos - Maria João Costa Almeida - está há vários anos no DIAP de Lisboa.
A Lusa apurou ainda que outros magistrados do Ministério Público terão sido sondados para integrar o núcleo de investigadores mas que, por uma razão ou por outra, não quiseram, nesta altura, trocar de funções.
A equipa dirigida por Maria José Morgado é ainda composta por alguns elementos da Polícia Judiciária (PJ), estando assegurada à partida o contributo de Carlos Farinha, que já integrou a Direcção Nacional da PJ e que estava actualmente na PJ de Coimbra.
Segundo fontes contactadas pela Lusa, a equipa de Maria José Morgado ficou definida nas últimas 30 horas, havendo um longo caminho a percorrer, para «potenciar o trabalho que está a ser feito» e que passa pela leitura de milhares de páginas do processo «Apito Dourado».
Análise e operacionalidade deverão ser etapas desta equipa, que pretende ser dinâmica e envolver um trabalho diferenciado, com recurso a todo o tipo de estruturas de investigação.
Não foram adiantadas datas, nem o local escolhido, para a anunciada audição de Carolina Salgado, ex-companheira do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, cujo livro recentemente lançado e as revelações nele contidos (corrupção na arbitragem, agressões a um ex-vereador e fugas de informação na PJ do Porto) levaram a magistrada Maria José Morgado a querer ouvir formalmente a autora da publicação.
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