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Crise não chega à nanotecnologia

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Ministro diz que Laboratório Ibérico Internacional é «vital e estratégico»

O ministro da Ciência classificou esta quarta-feira o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) como «absolutamente vital e estratégico» para Portugal e Espanha, garantindo que o projecto não será afectado pelas medidas de austeridade dos dois países, escreve a Lusa.

«Não. Trata-se de uma prioridade dos dois Governos, portanto não», vincou o ministro Mariano Gago, depois de os jornalistas o questionarem sobre a possibilidade de a contenção económica de Portugal e Espanha atrasar o pleno funcionamento do projecto, sedeado em Braga.

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O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior falava à comunicação social no final da cerimónia de formalização do segundo apoio do ON.2 ¿ Programa Operacional do Norte ao INL.

O contrato assinado no Porto diz respeito a um investimento de 20 milhões de euros em equipamentos científicos, dos quais 14 milhões provêm de fundos comunitários do Feder.

Mariano Gago destacou o facto de o INL ser «a primeira organização científica internacional da Península Ibérica» e a importância do instituto para «Portugal e Espanha e para o posicionamento estratégico» da Península Ibérica no contexto internacional.

«A área das nanociências é hoje vista como área estratégica que um país que queira manter-se independente e desenvolver as suas capacidades económicas não pode descurar. É uma entre várias áreas mas a sua articulação com muitos outros domínios [saúde, ambiente] é muito grande», frisou.

Para o ministro, o INL é também «uma oportunidade muito grande» para a região Norte, nomeadamente ao nível do «desenvolvimento de novas empresas» e da «modernização do tecido empresarial envolvente» ao instituto.

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O INL constitui ainda «uma oportunidade para as universidades e institutos de investigação desenvolverem capacidades e ampliarem a própria capacidade do INL para a formação de novas gerações de estudantes e desenvolvimento de novas empresas de base científica», afirmou Mariano Gago.

José Rivas, director-geral do INL, explicou que o contrato hoje assinado garante que os laboratórios do instituto «possam oferecer equipamento de ponta aos investigadores».

Os primeiros equipamentos científicos do INL foram recebidos «nos últimos meses», prevendo-se que o equipamento restante esteja instalado «até Abril de 2011», revelou o responsável.

«A capacidade do INL para atrair talento científico depende em grande medida do nível de instrumentação disponível e da capacidade que o laboratório lhe possa oferecer para aquisição de instrumentação», alertou José Rivas.

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