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Orçamento: posição das agências de rating vai conduzir bolsa

Negociações sem impacto no mercado

A opinião dos analistas é unânime: as negociações do Orçamento de Estado para 2010 são «neutrais» para a bolsa portuguesa, ou seja, não tem impacto nas transacções. Mas, para o «head of research» do Millennium bcp Investimento, depois do Orçamento estar definido, o que deverá ditar o rumo do mercado bolsista é a opinião das agências de rating.

«A instabilidade nos últimos dias deve-se ao sector bancário e ao nível de risco em relação à Grécia. A incerteza sobre a aprovação do Orçamento é neutral para a bolsa», referiu à Agência Financeria um analista do Banif Investimento.

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A mesma fonte assume, no entanto, que uma situação de discórdia e consequente maior instabilidade política pode ter efeitos negativos na bolsa.

Já para o chefe dos analistas do BCP, António Seladas, disse à AF que o que deverá conduzir os mercados no curto prazo será a taxa de juro de referência para a Zona Euro. Uma vez com o Orçamento «cá fora», «as agências de rating deverão pronunciar-se sobre a situação portuguesa e isso sim vai ditar o rumo da bolsa». «Vamos ter que esperar», sublinhou.

Quanto à possibilidade de Portugal se tornar mais atractivo para os investidores estrangeiros, o analista do Banif considera que a fraca liquidez da bolsa portuguesa será sempre uma barreira. No entanto, a exposição de muitas empresas nacionais cotadas a países como o Brasil e Angola pode significar uma mais-valia.

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