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E através da «massagem para bebés» ajuda-os a dormir melhor, a aliviar cólicas e stress

A massagem específica para bebés ajuda-os a dormir melhor, alivia as cólicas e o stress e aumenta a ligação entre pais e filhos, indicam estudos internacionais. Noticia a agência Lusa.

O programa «Vimala McClure» foi fundado há cerca de 30 anos nos EUA pela fundadora da Associação Internacional de Massagem Infantil (AIMI), mas a Portugal chegou apenas em 2001, por iniciativa de Maria João Alvito e Anne Burgi, que foram a Londres completar formação nesta área e fundaram a Associação Portuguesa de Massagem Infantil (APMI).

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O método é baseado numa massagem indiana relaxante, passada de mães para filhas desde tempos ancestrais, na massagem sueca, de estimulação dos diversos sistemas fisiológicos do bebé, e recorre igualmente a técnicas do yoga e da reflexologia.

As aulas duram 60 a 90 minutos, uma vez por semana, durante quatro semanas. São aconselhadas a bebés desde os zero aos 12 meses, o período em que há uma maior predisposição na criança para aprender os movimentos.

Um conjunto de estudos divulgados este mês no Reino Unido, conduzidos na Universidade de Warwick, revelam que a massagem específica, dada por profissionais, fez com que bebés com menos de seis meses chorassem menos, dormissem melhor e apresentassem níveis inferiores de hormonas que causam stress, quando comparadas com bebés que não receberam massagens.

«Isto não nos surpreende, porque já há estudos nos EUA, nomeadamente de investigadores, médicos e psicólogos da Universidade de Miami, que provaram a influência da estimulação táctil no desenvolvimento do bebé», disse à agência Lusa Maria João Alvito.

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Entre as vantagens estão ainda a melhoria da digestão e o alívio das cólicas, o fortalecimento do sistema imunitário, o aumento da consciência corporal e espacial, da auto-estima e da confiança e a redução da irritação.

«Porém, mais do que os ganhos fisiológicos, como o controlo do sono, do stress e o aumento de peso e desenvolvimento, o programa é acima de tudo de interacção, que promove a afectividade», realça a fisioterapeuta.

«A comunidade profissional portuguesa está muito sensibilizada e procura muito os cursos, mas a população em geral ainda não, porque pensa que é um luxo, uma tendência fashion, desconhecendo que é baseada numa formação milenar, que envolve a voz, o corpo, tacto e todos os sentidos do pai e da mãe, que foi perdida com a evolução tecnológica e científica», explicou.

Nas aulas, em grupo, os pais são convidados a tomar contacto com um conjunto de linguagens que o bebé consegue identificar através do corpo.

Segundo a fisioterapeuta, apesar de a técnica ser composta por um programa educacional e de interacção com conteúdos programáticos que estão estandardizados neste momento em 42 países, «a aplicação do programa é única, tal como cada bebé».

«Os movimentos das massagens estão identificadas, mas não têm prioridade entre si e podem ser seguidos consoante o que o bebé precisa», para aliviar as cólicas ou relaxar quando há dificuldades de sono, por exemplo, explica.

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