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Gripe: portugueses preferem auto-medicação

Só recorrem ao médico passados alguns dias, se não ficarem curados com os tradicionais antigripais

Os portugueses optam pela auto-medicação quando são afectados pela gripe sazonal e só recorrem ao médico passados alguns dias, se não ficarem curados com os tradicionais antigripais. A doença é sazonal, os medicamentos são sempre os mesmos e muitas vezes abundam em casa, por isso, Ana ferreira dificilmente recorre às consultas médicas, escreve a Lusa.

«Faço auto-medicação, tomando antigripais», afirmou. A mãe confirmou este ritual em casa, sublinhando, no entanto, que «se a febre não passar» aí sim recorre ao médico.

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Também Armandina Coelho faz «nos primeiros dias auto-medicação com os tradicionais antigripais», e só mais tarde procura um especialista «se for necessário».

Habituado às gripes, Sérgio Antunes assim que sente alguns sintomas vai à farmácia comprar os «medicamentos habituais», não recorrendo ao médico. A tendência de alguns portugueses vai ao encontro de um inquérito internacional realizado a mais de 3500 pessoas de todas as idades e que mostra que apenas 50 por cento disse que consultaria o médico no caso de apresentar sintomas.

Por outro lado, entre os que afirmaram consultar o médico, metade só fá-lo-ia mais tarde. O inquérito foi patrocinado pela Roche Farmacêutica e conduzido pela agência independente de pesquisa de mercado Adelphi. O estudo realizado no Reino Unido, na França, na Itália, nos Estados Unidos, na Espanha e na Alemanha foi feito via telefone.

Os franceses e os alemães são os povos que mais se preocupam em recorrer a uma consulta médica ao contrário dos britânicos que recorrem à medicação que têm em casa.

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