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Acusado de violar menina de oito anos

MP pede cinco anos de prisão, que pode ser suspensa, para o arguido

O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena de cinco anos de prisão para o arguido que terá alegadamente abusado sexualmente de uma menina, na altura com 8 anos, na Trafaria, Almada, em 2004, noticia a Lusa.

A última audiência do processo antes da leitura da sentença, a 11 de Julho, decorreu hoje à tarde no Tribunal de Almada com a audição da última testemunha, um vizinho da família e a apresentação das alegações finais.

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O magistrado do MP, que representa a família da criança, declarou estar «convicto» da culpa do arguido, visto que este «não esclareceu certas provas encontradas e não se mostrou arrependido». «O tribunal está neste momento em condições de proceder à condenação do indivíduo», rematou o magistrado.

Assim, o MP defendeu a condenação do arguido a cinco anos de prisão, pena que poderá ser suspensa, e a necessidade de acompanhamento psicológico para o indivíduo. Por outro lado, a advogada de defesa do arguido alegou que não terá sido feita «prova suficiente do sucedido» e que o seu cliente «não tem, até a data, antecedentes criminais».

A mãe da alegada vítima manifestou-se contra a pena exigida pelo MP, por considerar que cinco anos «é muito pouco tempo, ainda por cima sendo uma pena que pode vir a ser suspensa». «A minha filha é que está presa, enquanto ele anda por aí à solta», argumentou Anabela Lopes, fazendo alusão ao facto da menor estar há um ano numa instituição de apoio a crianças vítimas de violência.

A última testemunha ouvida no processo, Luís Duarte, confirmou que a menina, que tem agora 11 anos, o terá alertado para o facto de alguém «a andar a chatear», tendo entregado ao vizinho o número de telefone do arguido. Uma posição que a criança sempre defendeu e que foi comprovada pelo MP que afirmou «valorizar o depoimento da menor, que sempre disse a verdade».

O colectivo de juízes vai apresentar o acórdão do processo a 11 de Julho, altura em que a alegada vítima deverá regressar à casa familiar.

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