Uma medida que a verificar-se vai permitir o aumento das receitas da Brisa, que controla 75% do capital social da Via Verde.
«Caso o sistema da Via Verde seja aplicado (nas SCUTS), as fontes de receitas da empresa vão aumentar e ajudar a massificar o sistema», aponta o BPI no Iberain Daily. «Tal vai também ajudar a Via Verde Portugal na introdução de serviços alternativos, tais como o pagamento automático em estações de gás e parques de estacionamento», acrescenta o mesmo.
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«Em 2003, as receitas da Via Verde representaram 0,8% das receitas totais da Brisa», conclui.
O Governo deve entregar a cobrança das SCUT (auto-estradas sem custo para o utilizador) à Via Verde (detida maioritariamente pela Brisa), segundo noticia o Diário Económico. O modelo deverá ser anunciado pelo primeiro-ministro na inauguração da SCUT Costa da Prata.
A ideia é defendida pelo ministro das Obras Públicas, António Mexia, e visa financiar o sistema sem que seja necessário alterar os contratos em vigor com as concessionárias. Com esta medida, o Governo pretende evitar um processo negocial complicado e com custos. Além disso, este modelo contornaria o impedimento físico da maioria das SCUT em ter zonas de pagamento de portagem.
O BPI mantém a recomendação de manter as acções da Brisa e o preço alvo nos 6,45 euros, próximo da actual cotação nos 6,41 euros.
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