O BES considera a Líbia uma mercado «absolutamente chave» para a sua estratégia de expansão, devido ao desenvolvimento que tem tido na sua economia e à crescente presença de empresas portuguesas, disse Ricardo Bastos Salgado.
O director coordenador do Departamento de Corporate Banking do Banco Espírito Santo falava à Lusa na Feira Internacional de Tripoli, Líbia, na qual participa pela primeira vez um conjunto de 18 empresas portuguesas.
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«A Líbia é um mercado absolutamente chave devido ao desenvolvimento e à dinâmica que tem tido na sua economia e ao apetite que tem tido por parte de empresas portuguesas, ibéricas e até multinacionais, muitas das quais nos têm abordado e, nós também as temos abordado, para virem para este mercado nos mais variados sectores», disse.
O director coordenador destacou mesmo como um dos sectores com mais interesse: o da construção.
O BES, segundo Ricardo Bastos Salgado, criou uma unidade chamada Unidade Internacional Premium dentro do Departamento de Corporate Banking destinado a apoiar «muito proactivamente todas as empresas portuguesas clientes ou potenciais clientes para virem para os novos mercados».
«Dentro dos novos mercados, toda a região do Magrebe é uma absoluta prioridade para o BES», frisou.
A Argélia é outra das apostas, onde o BES tem «uma parceria estratégica e muito positiva» com o Banco Exterior da Argélia.
Passo seguro na estratégia líbia foi o de encontrar parceiros locais.
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