O banco liderado pela dupla Artur Santos Silva e Fernando Ulrich aproveitou a grave crise que atravessa o seu rival e atirou uma proposta de fusão amigável. O CEO do BPI prefere chamá-la de «construtiva».
O jornal contactou ontem alguns accionistas de referência do BCP e encontrou alguma resistência da parte de alguns. Sob anonimato, criticaram os termos de troca, bem como outros aspectos do projecto de fusão.
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As posições da Eureko e do Sabadell, accionistas da órbita de Jardim Gonçalves, deverão ser de apoio à fusão.
Mas não é certo que a Teixeira Duarte, Joe Berardo, Manuel Fino e outros dos contestatários da gestão façam o mesmo. E basta apenas 25% do capital para chumbar a operação em assembleia-geral do banco.
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