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Controlar facturas vai custar 30 milhões de euros

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Os Ministérios da Saúde e das Finanças vão criar um centro de conferência de facturas, que será gerido por uma entidade privada. Para este projecto, o Ministério vai gastar 30,5 milhões de euros nos próximos quatro anos, refere o «Diário de Notícias».

De acordo com a portaria ontem publicada em Diário da República, a Administração Central do Sistema de Saúde, ex-Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde (IGIF) vai abrir um concurso público tendo em vista «a criação e gestão do centro de conferência de facturas de medicamentos, meios complementares de diagnóstico (MCDT) e terapêutica e de outras prestações complementares a utentes do SNS».

Em causa estão só as facturas apresentadas pelas farmácias e consultórios privados. Os hospitais ficam de fora.

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Só em 2008, o Ministério prevê gastar um total de 9,7 milhões de euros, montante este que engloba a aquisição de software, hardware e serviços de desenvolvimento da solução (informática) de conferência, correspondente a 1,8 milhões de euros, sendo o restante correspondente à estimativa dos custos de operação do centro nesse ano».

As verbas dos anos de 2009, 2010 e 2011 «incluem apenas as estimativas dos custos de operação do centro». A porta-voz de Correia de Campos fez questão de salientar que os 30 milhões de euros são «um valor indicativo que está abaixo dos custos actuais».

Actualmente, o processo de conferência de facturas está a cargo das 18 sub-regiões de saúde, que vão ser extintas até ao final do ano no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (Prace), sendo que algumas delas já contrataram empresas externas para o fazer.

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