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Autarca de Valença rejeita manipulação de manif

Ministro da Saúde acusa José Luís Serra de ser o «único responsável» pela contestação ao anunciado fim das urgências

O presidente da Câmara de Valença, José Luís Serra, rejeitou hoje as acusações do ministro da Saúde de que foi o «único responsável» pela contestação ao anunciado fim das urgências hospitalares no concelho.

«O ministro fez declarações muito graves ao dizer que o presidente da Câmara manipulou a população», disse José Luís Serra à TSF.

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O autarca, que a Lusa tentou contactar sem êxito, disse ainda que «é de lamentar que o ministro tenha feito declarações desse nível».

Em declarações à rádio, o autarca afirmou que foi a população que organizou naturalmente o protesto e desafiou Correia de Campos a dizer de uma vez se acaba ou não com as urgências hospitalares em Valença.

«O ministro só tem de dizer afinal onde ficam as urgências, se em Valença se em Monção», disse ainda.

O ministro da Saúde, Correia de Campos, acusara domingo o presidente da Câmara de Valença de ser o «único responsável» pela contestação popular à exclusão do concelho da rede nacional de urgências. «É o único responsável por esta situação e tem que acarretar com as consequências», disse Correia de Campos, em entrevista à RTP.

O ministro da Saúde garantiu, no entanto, que a decisão sobre a exclusão do concelho da rede nacional de urgências ainda «não está tomada», sustentando que «a decisão só é tomada quando for escrita, de forma legal».

A população de Valença cortou domingo, durante mais de uma hora, o trânsito na ponte internacional que liga aquela localidade a Tui, Espanha, em protesto contra a exclusão do concelho da rede nacional de urgências.

A manifestação, com mais de um milhar de pessoas, foi encabeçada pelo presidente da Câmara, José Luís Serra (PS).

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