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BIC Portugal não está preocupado com eventual fusão BCP/BPI

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O presidente do futuro banco BIC Portugal, Luís Mira Amaral, revelou esta segunda-feira, em Luanda, que não está preocupado com a eventual fusão entre o BCP e o BPI.

O responsável voltou a afirmar que espera poder começar a operar nos primeiros meses de 2008, avança a «Lusa».

«O banco BIC Portugal não vai ser um banco de retalho, nem vai competir com os grandes bancos portugueses», frisou Mira Amaral, numa referência à possível fusão entre o BCP e o BPI.

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«Não temos nada a ver com isso», salientou o ex-ministro português, que está indicado para presidir ao banco BIC Portugal, que terá entre os seus accionistas de referência o empresário português Américo Amorim e a empresária angolana Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos.

A estrutura accionista do BIC Portugal será a mesma do BIC em Angola, que iniciou a sua actividade em Maio de 2005 e é actualmente um dos maiores bancos do país.

Os promotores do futuro banco português de capitais maioritariamente angolanos aguardam ainda a decisão do Banco de Portugal sobre o pedido de criação da nova instituição, tendo a Lusa apurado que ela poderá ser conhecida nos próximos dias.

Nessa perspectiva, os responsáveis do BIC Portugal admitem que o novo banco possa iniciar a sua actividade nos primeiros meses de 2008, inicialmente em Lisboa, depois no Porto, sendo progressivamente alargada a outras zonas do país.

O BIC Portugal, que se assume como um pequeno banco grossista que não fará operações de retalho, dirigirá a sua actividade para o apoio a empresários angolanos que pretendam instalar-se na Europa e a empresários portugueses com interesses em Angola.

A gestão de activos financeiros angolanos no continente europeu e a intermediação financeira de fluxos entre Angola e Portugal são outras áreas onde o banco pretende intervir.

«É um banco que vai nascer muito ligado à operação que o BIC tem em Angola», frisou Mira Amaral, salientando que o novo banco pretende assumir um papel importante no «fortalecimento e desenvolvimento das relações económicas entre Portugal e Angola».

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