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Sócrates defende «projecto especial»

PM não entende as críticas da Quercus ao empreendimento de aquacultura

O primeiro-ministro, José Sócrates, classificou hoje como um «projecto especial» o empreendimento de aquacultura a instalar em Mira, pelo seu impacto económico e pela inovação que trará ao sector em Portugal, refere a Lusa.

«Este projecto tem como consequência introduzir potencial num sector que há muito dele precisava», «dar um empurrão à aquacultura e à inteligência que está por detrás dos projectos inovadores e competitivos», sublinhou, ao intervir na sessão que assinalou o início das obras de um projecto orçado em 140 milhões de euros.

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Dinamizado pelo grupo «Pescanova», o projecto «Acuinova» de Mira terá a sua primeira fase concluída em 2008, passando a produzir 7 mil toneladas/ano de pregado, o que o transformará no maior centro de produção daquela espécie no mundo.

Na opinião de José Sócrates, «haverá um antes e um depois deste projecto», pela dimensão do investimento, de conseguir duplicar a produção da aquícula em Portugal, pela inovação, inteligência aplicada, e pela sua vocação para a exportação (99 por cento da produção», para competir em mercados com «fortes padrões de competitividade».

Sócrates não entende as críticas da Quercus

«É também importante porque é um caso exemplar. Desde a apresentação do projecto ao Governo e hoje, início das obras, passaram 16 meses, o que revela o bom ambiente para os negócios que existe em Portugal», observou.

Na sua opinião, é também «um caso exemplar pelo rigor e exigência ambiental» apresentadas ao investidor, compatibilizando o projecto com «os mais elevados valores ambientais do país».

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«Este é um projecto que está na vanguarda tecnológica da protecção ambiental», sublinhou, frisando não compreender as posturas da Quercus.

Confrontado com jornalistas, disse esperar que essa associação ambientalista avance com queixa para as instâncias comunitárias porque «os portugueses já compreenderam que quem não obtém ganho de causa na primeira vez vai para a justiça»

Para José Sócrates, quem assim contesta «não tem razão, porque a administração comportou-se de forma absolutamente impecável, quer no cumprimentos das normas legais, quer no cumprimentos das exigências das normas ambientais».

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