Em declarações aos jornalistas após um «briefing» em Oeiras sobre o apoio do exército no combate aos fogos florestais, Nuno Severiano Teixeira adiantou que o «Governo está a avaliar a situação», nomeadamente na vertente diplomática e militar e o quadro constitucional.
O governante adiantou também que estão a ser ponderados os riscos de uma eventual missão.
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Questionado sobre se Portugal tem meios humanos disponíveis para outra missão no estrangeiro, o ministro da Defesa disse que «Portugal não tem problemas de efectivos», adiantando que o emprego das forças nacionais tem de ser vista no seu conjunto.
Insistindo que o Governo está a «avaliar, reflectir e ponderar» uma eventual participação militar no Líbano, Nuno Severiano Teixeira escusou-se a dizer quando será tomada uma decisão.
Questionado sobre se o exército está preparado para uma hipotética missão no Líbano, o chefe de estado-maior do exército, Valença Pinto, adiantou apenas que o «exército está sempre pronto para actuar quando os órgãos de soberania o determinam».
A Força Interna das Nações Unidas no Líbano (FINUL) deve passar dos actuais cerca de 2 mil soldados para os 15 mil, no âmbito do acordo de cessar-fogo assinado entre Israel e a milícia xiita libanesa do Hezbollah.
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