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Angola: morrem ao nascer

Em cada mil partos, 17 crianças e 15 mães perdem a vida

Em Angola morrem 17 crianças e 15 mães em cada mil partos, segundo um estudo do Ministério da Saúde angolano, o que confere a este país uma das maiores taxas de mortalidade infantil do planeta.

De acordo com a imprensa oficial angolana, os especialistas que elaboraram o «Roteiro Angolano para a Redução da Mortalidade Materna e Neonatal» chamam-lhe a «epidemia silenciosa» que, apesar de estar em retrocesso, continua a ser mortífera para as crianças e mães angolanas.

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No entanto, em comparação com os dados mundiais de 2005, Angola parece ter recuperado algum terreno, dado que nesse ano os números eram ainda mais dramáticos, com 18,7 mortes por 1.000 partos, segundo o The World Factbook.

Em 2005, Angola liderava de longe o ranking dos países com piores resultados em termos de mortalidade infantil, já que o segundo da lista, o Afeganistão, tinha 16,3 mortos por cada 1.000 partos.

Ao contrário da mortalidade infantil, o número de mortes maternas está em aumento com 15 óbitos em cada 1.000 partos (13 por cento dos casos são mães adolescentes), numa população estimada de 3,6 milhões de mulheres em idade fértil.

Os números do estudo do Ministério da Saúde angolano são elucidativos: «Cerca de 11 mil óbitos maternos e 33 mil órfãos anuais».

O último Relatório do Desenvolvimento Humano, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano em Novembro de 2006, colocava Angola no 161.º lugar entre 177 países analisados.

A esperança de vida em Angola, ainda segundo o mesmo relatório, é de 41 anos, situando o país entre os de mais baixo índice de esperança de vida, igual à Serra Leoa e atrás de Moçambique e da Guiné-Bissau.

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