Já fez LIKE no TVI Notícias?

Julian Casablancas e Vampire Weekend: a realeza do segundo dia de festival

Estreias e confirmações no segundo dia de festival

Julian Casablancas e os Vampire Weekend foram mais do que razões para a enchente de pessoas que se viu no recinto do Super Bock Super Rock. O primeiro, nome inconfundível na cena rock por ser líder dos The Strokes, trouxe um álbum a solo e a curiosidade era muita. Os segundos, repetentes em festivais de Verão por cá, são um fenómeno de popularidade e isso notou-se.

O grupo indie de Nova Iorque veio a Portugal com «Contra» para apresentar e acabou por fazer um concerto exímio com um som perfeito. Meter toda a gente a dançar não foi tarefa difícil uma vez que muitos ansiosos esperavam o momento. Mal entraram os membros ao som do clássico «Everybody Jump» o primeiro passo estava dado. A partir daí, o alinhamento com muitos singles à mistura fez o resto.

PUB

Compreenda-se que o vocalista é muito simpático e que o humor também não lhe falta. Ele foi mesmo o condutor do serão de batidas quentes e guitarras rápidas recomendando ao público que ganhasse fôlego antes de cantar variadas vezes e brincando. «Hollyday» foi o primeiro tema a ouvir-se e começou com a energia que o último também recebeu. O que quer dizer que ninguém parou até lá.

De entre as canções pode-se destacar alguns momentos. «Campus» transitou para «Oxford Comma» com a ponte feita através das teclas. Essa, tal como outras, deixaram bem clara a capacidade vocal expressiva do vocalista que se mantém igual ao que se ouve no disco.

«Horchata», outro exemplo, foi uma das que mais faz referência aos ritmos africanos com a percussão devastadora, ajudada pela qualidade som conseguida. Coros grandiosos, a fazer das músicas momentos marcantes, foram também eles acompanhados pela multidão.

Mas não fiquemos por aqui. «Cape Cod Kwassa Kwassa» também foi celebrada mas não tanto como «A- Punk». À entrada desta Ezra Koening disse: «Esta é muito fácil para dançar. Não sei se querem convidar alguém». O público respondeu «hey hey hey» nos intervalos da guitarras e percussão.

PUB

Já «Cousins» sucedeu a «M79» que o vocalista disse ser muito simples. Depois em jeito de ensinamento deu um berro e soltou: «agora já sabem como é». A música apareceu diferente, mais despida na parte instrumental.

«Mansard Roof» também esteve presente e foi etiquetada como a mais curta da banda com os seus dois minutos de duração. Facto que levou novamente Ezra dirigir-se ao público em jeito de recomendação: «é a mais curta por isso pode mexer-nos o tempo todo».

«Esta é a nossa canção de despedida, uma canção sobre partir. Mas não queremos ir para casa, queremos ficar», contaram muito próximos do adeus que se fez ao som de «Walcott».

Antes houve a vez e Hot Chip com um concerto bem conseguido, curto e equilibrado. Acabado com o tema mais conhecido do grupo «Ready For The Floor» numa versão mais cantada e sem a introdução repetitiva «do it do it», deixou o público bem disposto. Alex até gritou: «Vocês são todos o nosso rapaz número um», aludindo à letra da própria canção.

PUB

A verdade é que mostrou-se grande entusiasmo pela banda no Meco. Mesmo em palco a festa vivia-se feita pelas danças dos elementos do grupo. O teclista quase mais que os próprios Alex Taylor e Joe Goddard, os líderes que partilham as vozes, num dualidade grave - agudo.

É por conseguirem fazer uma celebração sozinhos e por outros detalhes (repare-se na t-shirt de Alex que dizia «Yes») que os Hot Chip são uma banda pop electrónica cool. O mais fantástico é que conseguem tudo isso agarrados à sua pinta nerd que salta à vista, típica de quem não é músico ou faz músicas aplaudidas.

Vê o resto da reportagem aqui...

PUB

Últimas