Ash Medforth, psícólogo no hospital público Royal Free Hospital, em Londres, disse, em entrevista à «Rolling Stone», que era provável que Amy Winehouse morresse antes dos 28 anos caso não procurasse tratamento para o seu vício das drogas.
O psicólogo explicou que tinha sido recomendado à cantora que se submetesse a um tratamento no hospital público, mas que ela se recusou.
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«Ela esteve cá, foi recomendada a vir cá, mas recusou a recomendação. O meu relatório hospitalar dizia que se ela não recebesse ajuda de um estabelecimento público, era provável que não chegasse aos 28 anos», confessou o médico.
Medforth explicou também que os tratamentos em estabelecimentos privados, como a clínica «Priory», onde Winehouse esteve internada durante algum tempo, não são eficazes.
«Um dos grandes problemas é que as celebridades escolhem a sua própria terapia. Isso não funciona. Ela (Winehouse) escolheu ir para a "Priory" porque ali podia escolher a sua própria terapia. Ela pagou para que lhe dissessem o que queria ouvir», acrescentou.
Amy Winehouse passou por vários estabelecimentos de reabilitação nos últimos seis anos, mas acabava sempre por desistir do tratamento e voltava a consumir drogas e álcool. O seu pai, Mitch Winehouse, confessou que a cantora estava a desenvolver sintomas de enfisema, uma doença pulmonar, devido às drogas e tabaco que fumava.
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