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O ex-vocalista dos Delfins, que regressou aos palcos para antecipar o lançamento do seu segundo álbum a solo, defende que os músicos devem apostar nos fãs para financiarem as suas produções, já que as editoras deixaram de poder fazê-lo, escreve a agência Lusa.
«Além de ter assumido o management da minha carreira em conjunto com um pequeno grupo de profissionais - porque criei um grupo de trabalho com pessoas nas áreas do vídeo, fotografia, marketing e direito -, tornei-me produtor também no sentido de investidor, buscando apoios ditos "institucionais" ou comerciais para a gravação de discos», refere o músico.
O artista opta assim por só entregar a editoras a fase do fabrico e distribuição dos discos - como, aliás, já fizera com os Delfins em 2003, quando a banda resolveu rescindir com a BMG - e argumenta que uma das opções mais viáveis é agora o recurso a plataformas online de angariação de fundos, como é o caso do Crowdfunding e, no que se refere especificamente a projetos musicais, o PledgeMusic.
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O músico lamenta, contudo, que o mercado digital ainda não tenha começado «a pagar convenientemente aos produtores, autores e intérpretes pela livre circulação dos seus bens - sendo que "livre" significa que, para as pessoas ouvirem a música de borla, têm de pagar uma assinatura de acesso à net, à velocidade que lhes permita um streaming em boas condições».
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