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Janelle Monáe conquistou Super Bock em Stock (fotos)

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A cantora foi um dos grandes destaques na segunda noite do evento

Debaixo de chuva, chegou o segundo dia de Super Bock em Stock. Pela noite dentro esperavam-se motivos para afastar as nuvens negras, sendo que a maior de todas as esperanças chamava-se Janelle Monáe.

A senhora que trouxe vida ao preto e branco, tinha presença marcada para o Teatro Tivoli mas antes o espaço foi a casa do projecto Batida. Cadeiras para quê? Quem viu não quis parar, o que é normal com temas com tanto ritmo como os que apresentam. É o caso do single «Alegria».

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Mais acima no espaço BES Arte & Finança, uma descoberta foi proposta aos portugueses. Directamente de Inglaterra, I Blame Coco tinha encontro marcado com os fãs que se denunciaram na fila da frente. Houve mesmo que cantasse todos os temas de «The Constant», o seu primeiro e recente álbum.

Uma estreia em que se pode constatar enfim a sua voz meio masculina, característica do seu som. Voz que se apresentou em melhor estado que a sua banda, produtora de um som razoável a que faltava alguma garra. Temas como «No Smile» ou «Self Machine» revelaram-se amenos.

Por outro lado, a desperta música «Ceaser», um dueto em que Coco colabora com a amiga e colega de profissão Robyn, enriqueceu o alinhamento.

Ao mesmo tempo tocava o cantor londrino Jono Mccleery no hotel Tivoli. E se este roubou plateia a I Blame Coco não se notou porque o espaço do banco BES manteve-se sempre bem composto.

Já no Tivoli, foram muitos os que pensaram em guardar lugar antes do concerto de Janelle Monáe. O teatro ficou mesmo à pinha, como se costuma dizer. Nada que não fosse de esperar perante toda a curiosidade que assaltou o nome da artista nos últimos meses.

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Um pouco depois da hora marcada para a sua actuação, entra em palco um senhor bem vestido, dentro do dress code da artista - Papillon, camisa branca e cartola. Este começou a enumerar uma série de avisos.

Regra número um ¿ a plateia tinha de estar consciente que ali se preparavam para fazer história e que a música seria a única linguagem sem barreiras e a favor disso. Regra número dois ¿ todos tiveram que dizer o nome o mais alto que podiam. Algo a que o anfitrião respondeu «Prazer em conhecer-vos». A regra número três apareceu em jeito de complementação da dois, uma vez que todos tiveram de se virar para a pessoa ao seu lado para se apresentarem.

Nesta altura a boa disposição, se ainda não estava afinada, ficou no ponto. E eis que surge Janelle Monáe em vídeo. Embora logo depois o público se aperceba que a mensagem ouvida estava a ter como emissora o seu alter-ego, The Archandroid.

Este explicou que Janelle estava encarregada de espalhar os valores de que o seu universo era feito. Feita a introdução, as palavras deram lugar a Jenelle e ao ultimato «Dance or Die», que incendiou a sala ligando-se devidamente a «Faster».

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A festa em palco,também patrocinada pela banda entusiasta, estendia-se pela sala lisboeta. Com uma vertente visual muito cuidada, Janelle serviu-se da sua atitude teatral para animar o público, ajudada pelos elementos que chamavam a atenção em palco. Foi o caso de mascarados vestidos de freira e de uma tela em branco em que escreveu «I Love You».

Curioso foi perceber que tudo o que é normal no final dos concerto foi introduzido a meio do seu alinhamento. É o caso da balada profunda, habitual em vias de acabar um espectáculo, ou dos confetis que costumam enfeitar o fecho. Neste caso, a balada que Janelle escolheu foi uma versão de «Smile», surgida como quarta música e apenas conduzida pela guitarra eléctrica.

«Cold War» e «Tightrope» elevaram a actuação a níveis superiores.

Fotos:

Vê aqui a continuação...

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