As editoras discográficas portuguesas sofreram uma quebra de 38 por cento na facturação no primeiro semestre de 2011, face ao mesmo período de 2010, escreve a agência Lusa.
O presidente da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), Eduardo Simões revelou que as quebras nas vendas de discos foram inferiores a 2010 nas categorias de LP em vinil, menos 40 por cento, de CD, menos 15 por cento, e de DVD musicais, menos 26,2 por cento.
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Para Eduardo Simões as causas para as descidas nas vendas devem-se «à proliferação da pirataria na Internet, mas também no meio físico, e à ausência de quaisquer medidas fiscalizadoras ou preventivas nos últimos seis ou sete anos em Portugal».
Os dados estatísticos oficiais sobre a produção discográfica de 2011 deverão ser divulgados dentro de algumas semanas.
O presidente da AFP não divulgou dados sobre o último trimestre de 2011, o mais importante para a indústria discográfica pois inclui as vendas do período de Natal.
Nos EUA, a venda de discos aumentou 1,3 por cento em 2011, face a 2010, o que representa o primeiro aumento em sete anos.
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