Eles são quatro jovens da Linha de Sintra que se juntaram para fazer rock cantado em português sob o nome de Os Pontos Negros. Depois de editar um disco e um EP através da editora FlorCaveira, a banda prepara para Setembro o lançamento do seu primeiro álbum com uma major, a Universal.
No início deste mês, Os Pontos Negros estrearam-se nos grandes festivais de Verão, participando no Sudoeste TMN. O IOL Música esteve com os irmãos Pires - Jónatas (voz e guitarra) e David (bateria) -, Filipe Sousa (voz e guitarra) e Silas Ferreira (órgão), que se mostraram surpreendidos com a quantidade de pessoas que assistiram ao concerto no Palco Planeta Sudoeste.
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«Não estávamos à espera que houvesse tanta gente ali a cantar e a bater palmas. Superou as nossas expectativas», confessou Jónatas.
Gravar o primeiro disco por uma major revelou-se uma «boa experiência». A banda rejeitou a ideia pré-feita de que existem pressões a nível artístico e criativo dentro de uma editora com as dimensões da Universal e falou nas vantagens adquiridas.
«Tínhamos algumas pessoas responsáveis pelo financiamento do disco», disse Filipe. Um facto que, segundo Silas, permitiu à banda estar «muito mais à vontade dentro do estúdio».
O ambiente familiar em estúdio pautou as sessões de gravação, que contaram com a presença do amigo e produtor Tiago Guillul, o responsável pelas edições dos Pontos Negros na FlorCaveira.
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O rock dos Pontos Negros surge influenciado por «tudo o que seja música boa», desde os Beatles, Rolling Stones e Kinks até aos Heróis do Mar e António Variações, passando pelas bandas do «quintal» 'ponto-negrino', como os amigos Tiago Guillul e os Comboio Fantasma.
E quanto ao nome da banda? Terá o acne adolescente sido fonte de inspiração? David Pires esclarece: «O nome surgiu de uma antítese aos White Stripes (em português 'linhas brancas'). Na altura quando a banda surgiu éramos só eu e o meu irmão e, como os White Stripes supostamente também são irmãos, achámos engraçado».
Vê aqui o vídeo da entrevista com Os Pontos Negros.
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