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Festival de Vilar de Mouros em risco de não regressar em 2011

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Autarquias locais continuam à espera de «propostas concretas» que levem à reactivação do «Woodstock à portuguesa»

A presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, Sónia Fernandes, disse esta quarta-feira à agência Lusa que espera até ao início de Janeiro por «propostas concretas» para a reactivação do histórico festival de música da aldeia.

«As propostas têm de chegar até ao fim do ano ou, no máximo, até ao início de Janeiro, porque já começa a ser muito apertado para organizar o regresso do festival em 2011», referiu Sónia Fernandes.

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A autarca referiu que já várias empresas manifestaram interesse em organizar o Festival de Vilar de Mouros, mas poucas apresentaram «propostas concretas, no papel», sobre o que pretendem fazer.

Sónia Fernandes reconheceu que, devido à crise económica, prevê-se para o próximo ano «um cenário muito complicado» para tentar reactivar um festival que já não se realiza desde 2006.

Com a Câmara de Caminha e a Junta de Vilar de Mouros a trabalhar «em sintonia», como realçou Sónia Fernandes, e com o atractivo extra de em 2011 se comemorarem os 40 anos do «Woodstock à portuguesa», a população local esperava um maior interesse pelo ressurgimento do festival.

Sónia Fernandes referiu que já manifestaram vontade em organizar o festival «quatro ou cinco empresas», entre as quais a Ritmos & Blues, co-organizadora do Rock in Rio Lisboa e promotora dos concertos dos U2 e Rolling Stones.

Também uma empresa de Gaia, outra de Barcelos e um grupo de pessoas ainda em fase de constituição de empresa se disponibilizaram a organizar o evento, depois de, há cerca de um ano, terem decorrido contactos também com a Música no Coração e a Portoeventos, antigas organizadoras do festival.

Sónia Fernandes salientou que as duas autarquias não fazem exigências quanto a verbas ou ao cartaz, colocando apenas como condições «preservar todo o historial e memória do Festival de Vilar de Mouros, integrar toda a aldeia no evento e assegurar a logística adequada».

«Queremos que o festival seja tudo o que o doutor António Barge sonhou», disse, realçando que os actuais responsáveis políticos não querem «cair no mesmo erro» que levou à paragem do festival.

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