Os músicos portugueses Luís Represas e Pedro Abrunhosa vão actuar este mês em Moçambique, um país que se tem mostrado mais receptivo à música portuguesa, disse à Lusa fonte da agência «Oficina da Ilusão».
Segundo Pedro Pestana, da «Oficina da Ilusão», os concertos inserem-se numa estratégia de divulgação da música portuguesa nos países de língua oficial portuguesa, neste caso em Moçambique, «onde o mercado está mais receptivo».
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«Temos mantido uma estreita relação com o mercado africano e estamos a apostar em Moçambique. Já aconteceu o mesmo com Angola, onde levámos o Carlos do Carmo ou os Da Weasel e percebemos que há uma vontade em conhecer artistas portugueses», referiu o responsável.
Luís Represas actua esta sexta-feira como convidado do artista moçambicano Stewart Sukuma no «Café Com Letras», no âmbito de um evento denomiado «Verão Amarelo», e apresenta-se a solo no sábado na discoteca Coconuts, ambos na capital moçambicana.
A ida de Pedro Abrunhosa a Moçambique ocorrerá nos mesmos moldes: no dia 28 interpretará alguns temas num concerto da cantora Neyma e no dia 30 actuará em nome próprio na discoteca Coconuts.
Luís Represas sustenta que esta será a primeira vez que actua em Moçambique, onde apresentará o seu mais recente álbum, «Olhos nos olhos».
«Quanto mais tivermos este tipo de intercâmbios, de contacto com outros músicos, mais estamos a incentivar a música portuguesa», disse o músico que, no concerto de Stewart Sukuma, irá interpretar em dueto os temas «Foi como foi» e «Negra dos coqueiros».
Em Moçambique, onde actuará pela primeira vez, Pedro Abrunhosa espera a mesma empatia encontrada nos concertos que deu em Cabo Verde e Angola.
«Com os artistas portugueses nos PALOP há sempre uma grande empatia que advém sobretudo desta coisa fantástica que é a língua portuguesa», disse Pedro Abrunhosa, que está actualmente a trabalhar num novo álbum, sucessor de «Luz».
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