A cimeira da NATO continua a pôr em risco a realização dos concertos dos Arcade Fire e de Shakira no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Segundo o «Diário de Notícias», o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SGSSI), Mário Mendes, afirmou que o espectáculo da banda canadiana, marcado para o dia 18 de Novembro, «compromete a segurança da cimeira» e não poderá ser realizado.
A actuação da cantora colombiana, agendada para dia 21, levanta «alguns problemas de segurança», que «poderão ser minimizados através da adopção de algumas medidas específicas de controlo e articulação», disse Mário Mendes ao «DN».
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Por seu lado, Álvaro Covões, da produtora Everything Is New, assegurou que os dois concertos não serão cancelados. Ao «DN», o promotor explicou que não há «outra possibilidade que não seja a realização dos dois eventos».
«Quase todos os bilhetes estão vendidos, a vinda da banda está confirmada e, para alterar isso, os prejuízos são enormes. Estamos a falar de avultadas somas que teriam de ser pagas aos Arcade Fire, para os indemnizar do cancelamento, bem como devolver o dinheiro aos milhares de pessoas que já adquiriram entradas», adiantou.
No entanto, as autoridades reafirmam a incompatibilidade da realização de qualquer espectáculo no Pavilhão Atlântico nas datas próximas à cimeira da NATO. O evento decorre na FIL, no Parque das Nações, a 19 e 20 de Novembro, e contará com a presença de 28 chefes de Estado, entre os quais o presidente norte-americano, Barack Obama.
O Pavilhão Atlântico está inserido no primeiro perímetro de segurança e a 18 de Novembro, dia do arranque da digressão europeia dos Arcade Fire em Lisboa, a zona será selada e interditada ao público em geral devido às fortes medidas de segurança no local.
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