A cantora britânica Adele foi a grande vencedora da 59.º edição dos Grammy ao conquistar cinco prémios, incluindo o de Melhor Álbum do ano. A cerimónia, que decorreu este domingo, em Los Angeles, ficou marcada por várias críticas ao presidente norte-americano, Donald Trump.
Beyoncé liderava a corrida aos Grammy com nove nomeações, mas a grande vencedora foi Adele que levou para casa todos os prémios para os quais estava nomeada (estava nomeada em cinco categorias).
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A britânica venceu, de resto, os três prémios principais: o de Melhor Álbum ("25"), o de Melhor Gravação e o de Melhor Canção do Ano, ambos por "Hello".
Ao receber o prémio de Melhor Álbum, Adele destacou o trabalho da colega Beyoncé, considerando o disco "Lemonade" um álbum "monumental".
"Não posso receber este prémio", disse Adele, em palco.
Os seus rivais nesta categoria eram, além de Beyoncé, Justin Bieber ("Purpose"), Drake ("Views") e Sturgill Simpson ("A Sailor's Guide to Earth"), enquanto os seis concorrentes para o prémio de melhor gravação eram Beyoncé ("Formation"), Lukas Graham ("7 Years"), Rihanna e Drake ("Work") e Twenty One Pilots ("Stressed Out").
Beyoncé só venceu em duas categorias: a de Melhor Videoclip e a de Melhor Álbum Urbano Contemporâneo.
David Bowie, que morreu em janeiro de 2016, foi distinguido a título póstumo com quatro prémios: Melhor Atuação Rock, Melhor Álbum de Música Alternativa, Melhor Design de Capa de Disco (partilhado com o diretor artístico Jonathan Barnbrook) e Melhor Álbum de Música Clássica (em conjunto com Tom Elmhirst, Kevin Killen, Tony Visconti e Joe LaPorta), todos pelo seu último disco, “Blackstar”.
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O produtor André Allen Anjos, que em 2005 trocou o Porto pelos Estados Unidos, venceu um Grammy Melhor Gravação Remisturada, tornando-se assim no primeiro português a ser distinguido com um destes prémios de música.
O português foi premiado pela remistura do tema “Tearing me up”, de Bob Moses.
A entrega dos prémios decorreu esta noite no Teatro Microsoft de Los Angeles e ficou marcada por várias críticas ao presidente norte-americano, Donald Trump.
O grupo de hip-hop A Tribe Called Quest, aos quais se juntaram os cantores Anderson, Paak e Busta Rhymes, protagonizaram o momento político da noite. Os músicos dedicaram a atuação a todos os manifestantes do mundo.
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