Já fez LIKE no TVI Notícias?

Vice-primeiro-ministro russo critica Madonna

Relacionados

Dmitry Rogozin usou o Twitter para acusar a cantora de falso moralismo por defender a libertação das Pussy Riot

«Tira a cruz ou veste as calças» - foi assim que o vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, reagiu às recentes declarações de Madonna, que defendeu a libertação da banda Pussy Riot.

Segundo a BBC News, Rogozin usou o Twitter para criticar fortemente as ações da cantora norte-americana, acusando-a de falso moralismo.

PUB

«À medida que vão envelhecendo, todas as ex-p**** querem dar lições de moral ao mundo. Especialmente durante digressões e concertos no estrangeiro», escreveu o membro do governo de Vladimir Putin.

Se poucas dúvidas há sobre a palavra que Dmitry Rogozin auto-censurou, é ainda mais claro sobre o destinatário do ataque. Durante a atuação em Moscovo, na terça-feira, Madonna apelou mais uma vez à libertação das três Pussy Riot que estão a ser julgadas em tribunal, enfrentando uma pena de três anos de prisão.

Nadejda Tolokonnikova, de 22 anos, Ekaterina Samoutsevitch, de 29, e Maria Alekhina, de 24, são acusadas de vandalismo e de incitação ao ódio religioso por terem tomado o altar da maior catedral ortodoxa em Moscovo para cantarem «Virgem Maria, manda o Putin embora».

As três mulheres reclamam inocência em relação às acusações de incitamento ao ódio contra a igreja ortodoxa, defendendo que o seu protesto não foi religioso, mas sim político - uma crítica ao apoio do cardeal Kiril à reeleição de Putin. A Pussy Riot dizem que o julgamento não passa de uma tentativa do primeiro-ministro russo para silenciar os seus opositores.

«Eu respeito tanto a igreja como o governo, mas penso que estas três raparigas fizeram algo de corajoso. Penso que elas já pagaram pelo seu ato e rezo pela sua libertação», afirmou Madonna durante o concerto na capital russa.

A sentença do julgamento das Pussy Riot é conhecida no próximo dia 17 de agosto.

PUB

Relacionados

Últimas