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Sudoeste: «barulho» e tequila para M.I.A. (fotos e vídeos)

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Num dos concertos mais esperados do festival, cantora esteve irrequieta e serviu bebidas alcoólicas a jovens fãs

[Continuação]

A segunda noite do Sudoeste TMN 2010 recebeu cerca de 30 mil pessoas, segundo a organização do festival. A moldura humana ganhou forma em frente ao palco principal a partir das 00h30 para uma das actuações mais esperadas: M.I.A..

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Depois de uma introdução de mais de dez minutos assegurada por um DJ, o público, que já se mostrava impaciente, parou para ver M.I.A. entrar em cena. Nos muitos ecrãs iam sendo projectadas diversas imagens psicadélicas em movimento, uma delas com o nome da cantora, que por si só dispensa apresentações.

Pela segunda vez em terras lusas, depois de uma passagem pelo Festival Paredes de Coura, em 2007, a artista mostrou-se confiante em palco. Com umas leggings estampadas com players do YouTube, um casaco colorido e uns óculos originais, M.I.A. fez-se acompanhar por uma MC, um DJ, vários dançarinos e um coro formado por três mulheres de burca.

«Façam barulho», disse, em diversas ocasiões, a MC que a acompanhou. Foi com energia e garra que a artista do Sri Lanka se lançou a temas mais antigos, como «Boyz», «Paper Planes» e «Galang», ou às suas músicas mais recentes, como «Steppin Up», «Story To Be Told» e «It Takes A Muscle».

Rodeada de cores, luzes e imagens, M.I.A. quis estar próxima dos festivaleiros e fez de tudo um pouco, desde percorrer o fosso que separa a plateia, saudando os fãs, até cantar empoleirada sobre o público e fazer crowd surfing.

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Destaque ainda para os lasers que insistentemente atravessavam o público e para os sons de brocas que se ouviam constantemente, tornando até o espectáculo algo confuso e desconexo nas passagens entre os temas.

Já na recta final, a cantora abandonou o palco para depois regressar rodeada de mesas cheias de bebidas e copos de shots. Estava dado o mote para a festa, que se faria, desta vez, ao som de «Teqkilla» e com várias festivaleiras em palco prontas a dançar e a beber.

M.I.A. acabou por se despedir do Sudoeste TMN ao som de «Born Free», tema do seu mais recente teledisco, que muita polémica tem gerado. Para a descarga de energia final, a cantora pediu mesmo mosh e o público fez-lhe a vontade.

Vídeo:

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Numa altura em que a música de dança já dominava praticamente todos os cantos do recinto, com o Palco Planeta Sudoeste transformado em Groovebox, os Groove Armada entraram em acção no Palco TMN já em modo after-hours, tal o avançado da hora (02h30).

O projecto dos ingleses Andy Cato e Tom Findlay apresentou-se em versão live, com instrumentos ao vivo, num concerto equilibrado entre o passado e o presente dos Groove Armada, mas que só explodiu realmente no derradeiro tema do alinhamento: «Superstylin'».

Antes disso, e apoiada numa voz masculina e outra feminina, a banda mostrou-se suficientemente competente para convidar a plateia à dança através de «Look Me In The Eye Sister», «I Won't Kneel» e «Paper Romance», do novo álbum «Black Light».

O revisitar da discografia dos Groove Armada não passou tempo suficiente no desejado «I See You Baby», mas não deixou de fora «Song 4 Mutya» nem «Chicago». Não foi a festa total e completa, capaz de deixar memórias durante anos, mas foi a festa possível e acertada para uma plateia que parece disposta a experimentar dançar ao som de qualquer batida electrónica.

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Vídeo:

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