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The Prodigy incendiários no Pavilhão Atlântico (fotos)

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Banda voltou a apresentar «Invaders Must Die» em Portugal. Enter Shikari actuaram na primeira parte (vídeo)

Explosivos. Incendiários. Adjectivos recorrentes quando falamos dos The Prodigy. A actuação desta segunda-feira, no Pavilhão Atlântico, não foi excepção. A banda inglesa voltou a pôr a plateia em chamas sem recorrer a um único efeito pirotécnico.

Cinco meses depois da primeira apresentação em Portugal do novo «Invaders Must Die», no Optimus Alive!09, Liam Howlett, Keith Flint e Maxim Reality (e restante banda) regressaram para um espectáculo em nome próprio, perante cerca de 10 mil pessoas.

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A sala lisboeta foi compondo-se enquanto os também ingleses Enter Shikari estreavam-se em palcos lusos. O misto de pós-hardcore com electrónica não era completamente desconhecido a todos e houve quem mostrasse ter uma ou outra letra na língua durante o set de 45 minutos da jovem banda. Na bagagem, os Enter Shikari trouxeram dois discos, o mais recente, «Common Dreads», editado em Junho.

Vídeo:

Depois de quase uma hora de espera, animada por um DJ de serviço, chegou finalmente a vez da «formiga» entrar em cena. Keith Flint voltou a dar nas vistas pela fatiota - desta vez de fato de flanela cinzento - e mal parou durante um segundo. Aliás, chamar de irrequietos a Keith e a Maxim começa a ser redundante.

«World's On Fire» mostrou imediatamente que a máquina The Prodigy vai dos 0 aos 100km/h em poucos segundos. Mesmo nas bancadas, houve pouca gente a preferir o (des)conforto da cadeira à primeira oportunidade para dançar.

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O arranque enérgico abriu caminho para a primeira grande explosão de emoções, logo ao segundo tema, com «Breathe». Já lá vão 13 anos, mas este continua a ser um dos temas preferidos dos fãs. Maxim aproveitou logo para se aproximar das grades e de um público mais do que pronto a suar até à última gota.

Bastante mais recente, mas obviamente já com estatuto de incontornável, «Omen» pôs novamente o Atlântico aos saltos. O single de apresentação de «Invaders Must Die» teve até direito a coro do público e confirmou todo o seu potencial ao vivo.

Fotos:

Num concerto não aconselhável aos fotossensíveis, os Prodigy não fizeram por menos e lançaram nova bomba com «Poison». O antídoto foi dançar e saltar até não mais poder, ao mesmo tempo que a banda ia reinventando em palco os temas mais antigos da sua discografia.

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Maxim, que não se cansou de chamar pela «My Prodigy/portuguese people», quis mosh pit para «Warrior's Dance», enquanto que Keith foi autêntico lança-chamas em «Firestarter». Liam, o mentor do projecto, esteve sempre à espreita por detrás do portátil onde se lia «Take Me To The Hospital».

O mais recente single viria mais tarde, mas não sem antes da passagem por momentos altos como «Invaders Must Die» (o Atlântico quis «morte aos invasores») e «Smack My Bitch Up» (mar de gente baixou-se para rebentar em onda gigante).

Quando finalmente se gritou por uma ida ao hospital (esperemos que ninguém tenha precisado), já o concerto estava na recta final. Obrigatórios, «Out Of Space», «No Good» e «Their Law» serviram para queimar os últimos cartuchos em três tiros certeiros.

Ainda houve quem pedisse por mais, mas os intensos 80 minutos de espectáculo dificilmente terão sabido a pouco. É certo que os Prodigy estão a precisar de renovar as suas apresentações ao vivo, mas continuam a construir uma das mais excitantes e violentas pistas de dança.

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1. World's On Fire

2. Breathe

3. Omen

4. Poison

5. Warrior's Dance

6. Firestarter

7. Run With The Wolves

8. Voodoo People

9. Invaders Must Die

10. Diesel Power

11. Smack My Bitch Up

Encore

12. Take Me To The Hospital

13. Out Of Space

14. No Good (Start The Dance)

15. Their Law

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