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Ex-presidente da EMEL candidata-se a líder maçónico do Grande Oriente Lusitano

Luís Natal Marques vai disputar as eleições em junho com o atual grão-mestre, Fernando Cabecinha que se vai recandidatar

Luís Natal Marques vai candidatar-se a grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), a obediência maçónica mais antiga do país. O próprio maçon confirmou à CNN Portugal que está a ultimar a sua candidatura para a liderança da obediência. O maçon e ex-presidente da EMEL vai assim disputar as eleições com o atual grão-mestre Fernando Cabecinha que segundo apurou a CNN Portugal, também se vai recandidatar.  

As eleições decorrem a 1 a 2 junho e durante o mês de maio será feita a campanha eleitoral dos dois candidatos, que irão às várias lojas explicar o programa.

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Natal Marques está na maçonaria desde 1997, na loja Acácia. “Nessa altura fui ao Palácio do GOL e bati à porta a dizer que queria entrar”, recorda o antigo presidente da EMEL, acrescentando que depois foi contatado para iniciar o processo. “Estou na maçonaria com o coração e não por calculismo”, avisa. Luís Natal Marques está reformado há dois anos, depois de ter passado por vários organismos: dirigiu a Emel, entre 2015 e 2022, foi presidente do Conselho de Administração da EPUL, presidente do Conselho de Administração da Gebalis e professor universitário, entre outros.  

Fernando Cabecinha lidera o GOL desde 2021

Já Fernando Cabecinha entrou para a maçonaria em 1991 para a Loja Lusitânia. Formou-se em organização e gestão de empresas, tendo-se dedicado à área da consultadoria. Esteve durante 16 anos e meio no Instituto de Emprego e Formação Profissional, onde chegou a ser membro da direção.  O atual grão-mestre já tinha dirigido por quatro vezes o parlamento macónico, que é conhecido internamente como Grande Dieta - que reúne os membros mais importantes da obediência e onde é habitual existirem grandes lutas de poder. Fernando Cabecinha foi ainda grande-tesoureiro-geral do segundo mandato de Eugénio Oliveira e secretário-geral com António Arnaut. 

Natal Marques por seu lado nunca teve um cargo na direção do GOL, a obediência que junta entre os seus membros empresários, espiões e políticos, em especial ligados ao partido socialista.

Na segunda-feira, os dois candidatos entregam as suas candidaturas que terão depois de ter luz verde do tribunal maçónico. Tanto Fernando Cabecinha como Natal Marques terão dois maçons como adjuntos.

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