Já fez LIKE no TVI Notícias?

Intermezzo: arguida quer advogado do Porto

António Vilar confirmou já ter uma procuração para defender Corine

A cidadã francesa detida em Odemira por suspeita de envolvimento na morte do proprietário do veleiro «Intermezzo», que se virou ao largo do Algarve, recebe quinta-feira a visita do advogado António Vilar, que tem uma proposta para assumir a sua defesa, noticia a agência Lusa.

O veleiro «Intermezzo» virou-se ao largo do Algarve a 17 de Agosto do ano passado, tendo o seu proprietário sido encontrado morto no interior da embarcação, com sinais de violência, e Corine Caspar e outro cidadão francês acabaram por ser detidos por suspeitas de homicídio.

PUB

Contactado pela Agência Lusa, António Vilar confirmou já ter uma procuração para defender Corine, mas que só depois da «conversa» a manter na cadeia de Odemira decidirá o que fazer.

Este causídico do Porto revelou à Lusa ter sido contactado pelo advogado francês Gilbert Collard para defender Corine Caspar, estando previsto que este o acompanhe na deslocação a Odemira.

António Vilar referiu que a conversa com Corine Caspar será decisiva pa ra determinar se assume a sua defesa, já que pretende «formar a sua convicção sobre a situação» e se, face aos princípios que tem orientado a sua carreira, a deve defender ou não.

O advogado disse que ainda não conhece o processo, nem está informado sobre se estão marcados mais interrogatórios ou outras diligências no inquérito a o caso do veleiro «Intermezzo», que está no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora.

António Vilar explicou que só foi sondado para defender Corine Caspar e não Thierry Beille, outro francês suspeito da morte do proprietário do veleiro, André Le Floc¿h, de 67 anos.

PUB

Segundo disse à Lusa uma fonte policial, logo após o sucedido, os dois suspeitos da morte do proprietário do veleiro «Intermezzo» planearam a sua actua ção e sabiam o que «iam lá fazer».

«Previram tudo. A morte não se terá dado ocasionalmente», disse então a mesma fonte, sublinhando que houve «preparação», um «plano» e «intenção», embora o móbil do crime tenha na altura suscitado dúvidas entre furto, roubo ou extorsão.

O caso veio a ser descoberto depois de o «Intermezzo» se ter virado ao largo da costa algarvia.

Segundo a polícia, a ideia inicial dos suspeitos seria largar o corpo d a vítima longe da costa algarvia, já que se o fizessem perto de terra era possível que fosse apanhado nas redes dos arrastões que navegam naquelas águas.

André Le Floc¿h era um engenheiro, ex-funcionário público francês reformado, que cumpria o sonho da sua vida dando uma volta pelo Atlântico.

Os investigadores realizaram uma peritagem ao barco e mandaram fazer vários testes de ADN, na tentativa de descobrir o que se passou no interior do veleiro.

PUB

Últimas