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Resíduos «dão» emprego

Reaproveitamento do lixo vai gerar novas receitas e postos de trabalho no Nordeste Transmontano

Metade dos resíduos produzidos no Nordeste Transmontano vai ser reaproveitada para produção de material orgânico e energia, no âmbito de um projecto que promete 30 postos de trabalho, anunciaram esta quarta-feira os responsáveis, escreve a Lusa.

O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, preside quinta-feira, em Mirandela, à assinatura do contrato de financiamento do projecto que custará 24 milhões de euros, inserido no programa operacional temático da valorização do território.

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Resíduos: onde estão as centrais?

O projecto consiste na criação de uma unidade de tratamento mecânico e biológico por digestão anaeróbica (compostagem), que vai dar um novo destino a metade do lixo produzido nesta região, no âmbito do plano estratégico para os resíduos sólidos.

Segundo informações disponibilizadas à agência Lusa pela Empresa Resíduos do Nordeste, a nova unidade vai transformar metade das mais de 50 mil toneladas de lixo produzidas por ano nos 13 concelhos da sua área de influência.

Actualmente, 94 por cento do total dos resíduos sólidos da região são depositados no aterro sanitário da Terra Quente que, com a nova unidade, terá o seu prazo de vida útil alargado.

Mercado inovador

Na nova unidade de tratamento, os resíduos serão transformados em composto orgânico, que poderá ser aplicado nos solos para fertilização, e que, durante o processo de transformação, produzirá energia eléctrica, através da valorização do biogás gerado.

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«Um potencial mercado inovador através da comercialização do composto orgânico produzido» é o que espera a Resíduos do Nordeste, que apresenta o projecto também como «um foco de empregabilidade com a criação de 30 novos postos de trabalho».

«Trata-se de uma oportunidade para a Região de Trás-os-Montes, em termos económicos, ambientais e sociais», refere num comunicado enviado à Lusa.

Estes dois novos sub-produtos, o composto e a energia, fazem parte da nova estratégia de valorização dos resíduos produzidos pelos cerca de 157 mil habitantes do Nordeste Transmontano, complementados com a recolha selectiva e reciclagem.

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