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Manifesto «Energia para Portugal» quer racionalidade no sistema energético

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Mira Amaral explicou que subscritores apoiam as energias renováveis

O ex-ministro da Energia Mira Amaral alertou esta terça-feira para a necessidade de introduzir racionalidade económica no sistema energético português, considerando que o sector tem de contribuir para a competitividade da economia e não ser um factor de constrangimento, noticia a Lusa.

Em declarações aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente da República, Mira Amaral explicou que o encontro teve como objectivo a apresentação do Manifesto «Energia para Portugal - por uma nova política energética», que aborda a questão da introdução da racionalidade económica no sistema energético português.

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«A nossa questão é a introdução da racionalidade económica no sistema energético português, dado que o país tem um sério problema de competitividade e o sector energético tem que contribuir para a competitividade da economia portuguesa e não ser um factor de sobrecusto ou de constrangimento dessa competitividade», defendeu.

Sublinhando que os subscritores do manifesto apoiam as renováveis, nomeadamente as eólicas e as fotovoltaicas, Mira Amaral alertou, contudo, para a necessidade de haver «racionalidade na introdução em rede destas formas de energia».

Nuclear

Questionado se a questão da energia nuclear foi abordada, o antigo ministro da Energia de Cavaco Silva lembrou que o tema não foi discutido pelos subscritores do manifesto.

«Nós no manifesto apenas dizemos que o país tem de estar disponível para poder analisar todas as formas de energia disponíveis», referiu, acrescentando que o manifesto focou-se nos «excessos» que estão a aparecer com as eólicas e as fotovoltaicas.

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«O nuclear não estava na nossa agenda. Limitámo-nos a pedir no âmbito de um plano energético para o país, que todas as formas de energia possam ser analisadas», reforçou.

Mira Amaral defendeu ainda o estudo da complementaridade entre as eólicas e as hídricas, insistindo que «temos de estar abertos a toda evolução energética e tentar aproveitar a evolução tecnológica para fazer aquilo que for do interesse do país e optimizar o conjunto».

«No mundo hoje em dia temos de estar abertos a tudo», disse.

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